sábado, 7 de dezembro de 2019


VIVEMOS EM TEMPOS MAUS!?
É assim mesmo, essa frase precisa de dois pontos, quando afirmamos ou exclamamos esta oração, fico a pensar se não é apenas um engodo de nossa fala cansada e repetitiva, vociferando aquilo que não entendemos e de certa forma nem procuramos saber.
Se é uma pergunta, fico agora mais apetecido em buscar algumas respostas para essa indagação.
Começamos assim, não creio que existam “tempos maus”, creio que exista o “mal” e uso o artigo definido não para tratá-lo como pessoa, mas como nevoa que perambula sobre toda a história da humanidade. Não vou fazer uma lista histórica, pois você, meu querido leitor, pode cair na besteira de entender que minha tarefa é definir o mal, longe disso, minha intensão é relatar que o “mal” sempre esteve e sempre estará a rodear e a tocar de alguma forma:
Herodes , O Grande – veja o artigo definindo clarificando seu ego. Conhecido como um louco que matou sua própria família e mandou assassinar centenas de rabinos, o rei romano da Judeia também era tirano e corrupto. Organizou uma espécie de polícia secreta que investigava qualquer início de rebelião entre os judeus controlados. Qualquer suspeito era torturado e executado publicamente.
Basílio II – Líder do Império Bizantino entre 976 e 1025, virou o “matador de búlgaros” após uma guerra que durou 30 anos. Em uma das batalhas, matou 15 mil e cegou outros 15 mil (incluindo crianças e mulheres) com adagas em brasa. Também torturava, prendia ou confiscava os bens dos inimigos.
Ranavalona I – Castigou a ilha africana entre 1828 e 1861 com uma política isolacionista baseada em trabalhos forçados. Altos impostos patrocinavam seus luxos e sustentavam o exército, que ela usava para reprimir o povo. A falta de contato com os europeus vitimou milhares de pessoas por falta de estrutura e saúde.
Francisco Franco – Diga-me com quem andas… O Generalíssimo, que controlou a Espanha com mão de ferro de 1939 até sua morte, alinhou seus ideais políticos com os de Hitler e Mussolini. Chegou ao poder com uma guerra civil que custou a vida de 500 mil espanhóis e ainda matou mais 200 mil de fome, após desviar dinheiro para os esforços militares.
Maria I, da Inglaterra – Católica fervorosa, recebeu o apelido de “Blood Mary” por tratar com crueldade os cristãos protestantes. Queimou os mais ricos em fogueiras, acusando-os de heresia, e decretou leis que dificultavam ou extinguiam a prática dessa religião. Ironia: quando morreu, passou a coroa à meia-irmã protestante, Elizabete.
Nero – O quinto imperador romano adorava torturar, crucificar ou dar banhos ferventes em cristãos. Também reservou um pouco de sua loucura para parte de sua família (que ele matou por pura paranoia, incluindo a mãe), para os romanos (com o famoso incêndio que durou seis dias, em 64) e até para o apóstolo Paulo (que ele mandou matar).
Ao ler sobre esses você pensa: Ele esqueceu os maiores! Não esqueci! Coloquei alguns que provavelmente você não conhecia e aí começa a perceber que não há um tempo especificamente mau, existe sim o desejo contido em cada ser de colocar sua existência acima de tudo e de todos. É explicito que toda forma de maldade tem sem propósito em si mesma. Funciona assim: toda prática do mal tem como objetivo satisfazer o indivíduo, perceba novamente o artigo definido.
A satisfação está em uma ideia, em um desejo reprimido, uma combinação de negação e abandono familiar ou em outros casos sem nenhum motivo, simplesmente a natureza.
O tempo não é mau, o tempo em sim é uma película interminável que ao rebobinar ilumina o passado, confere ao presente uma certa mudança mas para, esperando novamente o início da “nova” história e como toda boa narrativa precisa de eventos e dos personagens sem eles tudo fica em preto e branco.
O ser humano traz cores, vida e morte, sem a nossa existência tudo é incipiente – E toda a planta do campo que ainda não estava na terra, e toda a erva do campo que ainda não brotava; porque ainda o Senhor Deus não tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para lavrar a terra. (Gênesis 2.5). Nossa criação “obra principal de Deus” trouxe crescimento, ação e envolvimento. E é nesse contexto, que o mal, como uma nevoa que corre do véu do tempo, alcançou os primeiros habitantes e essa nuvem sempre esteve hora, tapando o sol, outrora dispersado por ele. O mal nunca esteve na criação e sim na criatura.
Aqui já são 749 palavras e contando... como não somos mais habituados a ler “textões” cheque a seguinte conclusão, o artigo definido está nela, mas não com a intensão de declarar que ela não sofrerá alterações durante o desenvolver do filme, mas apenas uma perícope.
Depois de quinze anos de casamento três filhos e quarenta de idade comecei a abandonar algumas coisas, apagar outras, reter certas e desenvolver outras e é assim que encontro algumas respostas sobre a frase – Vivemos em tempos maus! Digo não! O Mal está em cada um de nós e precisa ser dilacerado a cada manhã e aprendi isto o com apóstolo Paulo quando diz: “não mais viver nele, mas sim em Cristo”. Viver uma vida em Cristo não apaga o mal em nós, mas torna-o inoperante, nosso trabalho é não deixar que ele se transforme em um câncer.
Então pare de tentar mudar o Mundo com o Evangelho, deixe primeiro o Evangelho mudar você. Não tente concertar a perfeição de Deus, é um esforço em vão. Pare olhar para o outro e culpá-lo – Então disse Adão: A mulher que me deste por companheira, ela me deu da árvore, e comi. (Gênesis 3.12).
Procuro agora inabilitar o mal que há em mim e deixar que minha cura faça outros também buscar a cura. Não torne o mundo mau, aceite que você é mau. Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo. (2 Coríntios 5.17).

terça-feira, 17 de setembro de 2019

O EVANGELHO

Deus o ofereceu como sacrifício para propiciação mediante a fé, pelo seu sangue, demonstrando a sua justiça. Em sua tolerância, havia deixado impunes os pecados anteriormente cometidos; mas, no presente, demonstrou a sua justiça, a fim de ser justo e justificador daquele que tem fé em Jesus. (Romanos 3.25-26)
A questão é: se você não entender a glória de Deus que é manifesta no evangelho, como então você viverá? Em nossos dias, existem tantos indivíduos que nós chamamos de “endurecidos ao evangelho”, os quais, na verdade, são ignorantes – e não duros – em relação ao evangelho. Existem tantos outros que são realmente nascidos de novo e que estão em busca de motivação, razão, zelo e força na vida cristã, mas não entendem que toda a força da qual eles precisam se encontra somente na verdade do evangelho. Não existe nada mais profundo e mais valioso do que as boas novas consumadas por Jesus Cristo naquela CRUZ. Se entendermos bem essa verdade, teremos todo o fogo de que precisamos ardendo em nosso coração, e não precisaremos mais de falsa empolgação, emocionalismo vazio ou entretenimento barato.

A TOLICE

Assim, as duas filhas de Ló engravidaram do próprio pai (Gênesis 19.36).

A tolice de Ló foi esta: embora o mundanismo de Sodoma atormentasse sua alma justa, ele vivia tão perto do mundo quanto podia, agarrando-se àquela preciosa vida até o seu final amargo. E o resultado foi que, embora Deus tivesse julgado toda Sodoma, exceto Ló e suas filhas, Sodoma renasceu em suas próprias vidas. Vemos, então, que é possível que crentes como nós, que são realmente atormentados pelo curso deste mundo, vivam vidas que são tão profundamente influenciadas pela cultura que Sodoma renasce nas vidas daqueles a quem mais amamos.

A TRAGÉDIA

Então Ló foi falar com seus genros, os quais iam casar-se com suas filhas, e lhes disse: "Saiam imediatamente deste lugar, porque o Senhor está para destruir a cidade! " Mas eles pensaram que ele estava brincando. (Gênesis 19.14).
E o mais trágico: a vida de Ló não fez nada para conduzir sua família e parentes ao céu. Nenhum de seus amigos ou familiares temiam a Deus. Quando ele insistiu que seus futuros genros fugissem da destruição das cidades, “foi tido como zombador”. As palavras de Ló não tinham substância porque ele era insubstancial. Adicionalmente, o estilo de vida de Ló não fez nada para afrouxar o laço da cultura sobre sua esposa. Ela deixou seu coração em Sodoma e, assim, não pôde resistir a olhar para trás — o que levou à sua destruição. A própria mulher que teve suas filhas, que era a pessoa mais íntima, que conhecia os contornos de sua alma, não viu nada nele ou em sua fé para a conduzir da terra ao céu.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

ANSIEDADE ATRAVÉS DA TECNOLOGIA


1.      A ANSIEDADE INDUZIDA PELA TECNOLOGIA PODE SINALIZAR UM PROBLEMA MAIS PROFUNDO.
É natural ficarmos preocupados com as notícias sobre terrorismo, resultados eleitorais ou estatísticas sobre o mal generalizado. Mas muitas vezes a raiz da nossa ansiedade reside numa desconfiança de Deus e de Seu caráter.
Em passagens como Deuteronômio 10.14, Salmo 103.19 e Colossenses 1.17, lembramos que nosso Rei não é surpreendido pelos eventos mundiais. Ele é o começo e o fim, então, quando descansamos em Sua bondade soberana sobre todas as coisas, a ansiedade começa a evaporar como a névoa no ar.

2.      PODEMOS SER TENTADOS A ACREDITAR QUE DEUS ESTÁ NOS REJEITANDO.
Ver o glamour constante da vida dos outros no Facebook ou no Pinterest pode gerar inveja e ansiedade. Ao vermos tantas postagens felizes, podemos começar a assumir que Deus abençoa os outros e nos negligencia. Podemos desenvolver sutilmente uma mentalidade de “se ao menos” (se ao menos eu tivesse aquilo, ficaria feliz), e isso é tóxico, pois fixa nosso coração nas dádivas, e não no Doador.
Em última instância, não estamos em busca das bênçãos de Deus. Ao contrário, estamos em busca de reconciliação com Deus, por meio do sangue de Jesus Cristo. Essa reconciliação resulta em benefícios infinitos, sendo o principal deles, a satisfação do próprio Deus. Ele é a nossa paz. Ele é a nossa riqueza. Nossa mais profunda necessidade é querer a Deus mais do que querer as coisas. Internalizar isso nos ajuda a rejeitar a sedução de seguir o ritmo da comparação com os outros sempre que navegamos na internet.

3.      O USO DE TECNOLOGIA ABUNDANTE PODE NOS DEIXAR COM O MEDO DE FICAR POR FORA, TAMBÉM CONHECIDO COMO FOMO (TERMO EM INGLÊS PARA “FEAR OF MISSING OUT”).
Embora o acrônimo possa nos induzir à exasperação, isso é um problema real. Nossos smartphones estão sempre mostrando imagens com alguma diversão que todos os outros estão tendo… sem nós. Mas, como outras formas de medo ou ansiedade, o medo de ficar por fora é externalizado porque não cremos que Deus é bom e suficiente. Se olharmos para Ele em toda Sua força e amor, nossa ansiedade começará a dissipar-se, porque sabemos que Ele quer o que é melhor para nós, e garantiu isso a um custo infinito para Si mesmo. Nossa segurança e valor estão ancorados na avaliação que Deus faz de nós, de que Ele nos amou o suficiente para sacrificar Seu único Filho, para que, em troca, pudéssemos desfrutar dEle (Romanos 8.32; 1 João 4.9).
Portanto, se nossos smartphones mostrarem que os outros estão se esquecendo de nós, nos negligenciando ou até nos rejeitando, não importa, porque o amor de Deus é sem igual. À medida em que nos vemos à luz do sacrifício de Cristo, o medo de ficar por fora perde seu controle sobre nossos corações. Quando caminhamos com Deus e permanecemos sensíveis à liderança do Espírito, não tem essa de “ficar de fora”. Como é possível perder algo, que é melhor, quando um Rei bom e soberano está endireitando as nossas veredas (Provérbios 3.6)?

QUANDO O CELULAR APITA
Deus nos chama a sermos responsáveis e cheios de integridade com o que Ele nos deu (por exemplo, Mateus 24.14-30; Lucas 16.10; 1 Coríntias 4.1-2; Colossenses 3.23; Tito 2.7). Devemos ser irrepreensíveis quando se trata de tecnologia, e não permitir que ela guie nossas vidas ou nos afogue em ansiedade.
Confiar no Pai celestial separa os seguidores de Cristo do restante de uma cultura embebida em tecnologia, que vive inquieta toda vez que seu celular apita. A ansiedade sempre vai incentivar nossos corações a buscar soluções rápidas longe de Deus, mas a verdadeira paz vem de confiarmos na própria fonte da vida. Ao descansarmos nEle, a ansiedade, aos poucos, vai desaparecendo.

NA TEMPESTADE COM JESUS E JONAS







No Evangelho de Marcos, a história da tempestade no mar aparece logo após Jesus ter pregado uma série de sermões. Ele havia pregado para uma multidão tão grande que teve que falar de um barco ancorado a uma curta distância da margem.
Marcos 4.35–41 relata a história de Jesus acalmando a tempestade — mas, curiosamente, o Senhor estava adormecido quando o caos irrompeu ao seu redor:
“Ora, levantou-se grande temporal de vento, e as ondas se arremessavam contra o barco, de modo que o mesmo já estava a encher-se de água. E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro; eles o despertaram e lhe disseram: Mestre, não te importa que pereçamos? E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Acalma-te, emudece! O vento se aquietou, e fez-se grande bonança”. (Mc 4.37-39).
Por que estava Jesus a dormir no barco?
Há algumas explicações possíveis. Marcos, assim como a maioria dos outros autores bíblicos, não nos dá muitos detalhes — incluindo apenas os elementos necessários à agenda do autor — portanto podemos supor que é um elemento importante para a história. Há três possibilidades.

1. Uma Conexão com Jonas

Talvez Marcos nos tenha dito que Jesus estava dormindo, para conectar a história a Jonas. A história de Jonas (em sua tradução grega), compartilha elementos e linguagem semelhantes à de Marcos 4, o que sugere que Marcos estivesse tentando evocar aquela história. Um destes elementos é a ideia do personagem principal estar dormindo no fundo do barco durante a tempestade, embora a linguagem usada para descrever Jonas seja mais vívida e possivelmente pejorativa.

2. Uma Indicação Sobre a Humanidade de Jesus

Jesus é totalmente humano: trabalhava duro, fazia muitas preleções em público e lidava com muitas pessoas diferentes, todas elas querendo algo dele. Dadas as tensões que os ministros comuns vivenciam em seus trabalhos diários, o Jesus plenamente humano deve ter sofrido de exaustão durante seu ministério terreno.

3. Uma Indicação Sobre a Divindade de Jesus

Embora Jesus seja humano, ele tem plena confiança em sua identidade divina. Como somente a segunda pessoa da Trindade poderia fazer, em meio ao caos, Jesus dormia como um bebê, seguro na percepção de que ele é um com o Criador, e sua hora ainda não havia chegado. Seu dormir indica um insight divino: Jesus sabia que não iria morrer naquela noite.
É claro que todas estas três explicações são possíveis ao mesmo tempo, pois a linguagem humana nas mãos de um autor competente, pode transmitir várias idéias complexas de uma só vez.
POR QUE ESTAS TRÊS OPÇÕES?
Certamente, Jesus a dormir, tem a intuito de nos fazer pensar sobre a história de Jonas (a primeira opção), na qual uma tempestade suspeita acontece e é silenciada por Deus e todas as testemunhas ficam aterrorizadas. Lembre-se de que os marinheiros lançaram sortes perguntando: “por causa de quem nos sobreveio este mal?” A sorte caiu sobre Jonas. Eles relutantemente lançaram o profeta ao mar e imediatamente cessou o mar de sua fúria. A ênfase está em quem é que acalma a tempestade. O SENHOR, Criador dos céus e da terra acalmou a tempestade e os marinheiros sabem que acabaram de testemunhar a mão de Deus e sua completa autoridade sobre as forças da criação. Em Jonas 1.16, “Temeram, pois, estes homens em extremo ao SENHOR”. A tradução grega deste texto enfatiza o grande medo que os marinheiros sentiram ao verem o poder de Deus ser demonstrado. É até mesmo maior do que o medo da tempestade (1.5). É amedrontador saber que o Deus cósmico, que acalma a tempestade, também se importa com a rebelião de um único homem.
Em Marcos, Jesus também está a dormir. Os discípulos o despertam por medo de perder suas vidas (tal como em Jonas, aquele que dorme é despertado com uma pergunta retórica), e o vento e as ondas se aquietaram. Marcos parece estar chamando nossa atenção para o agente que acalmou a tempestade. Em Jonas, o agente foi o SENHOR, mas em Marcos 4 foi Jesus. Jesus está para a tempestade em Marcos 4 como que Deus estava para o vento e as ondas em Jonas 1.
E como que para enfatizar este ponto ainda mais, os discípulos que testemunharam tudo isto são descritos praticamente com a mesma fraseologia usada na tradução grega de Jonas. Ficaram “possuídos de grande temor” (Marcos 4.41). A tempestade havia sido aterrorizante, mas este profeta no barco com o poder de falar a verdade aos elementos se torna um motivo inteiramente novo de medo. A autoridade de Deus inspira este tipo de medo naqueles que a observam em primeira mão.
Mas a segunda opção também é válida. Jesus a dormir no barco é um lembrete de sua humanidade. É uma ideia fascinante que houve momentos regulares em que o Deus-homem, o Senhor do universo, pode ter se deitado e ponderado alguns pensamentos aleatórios antes que o sono chegasse. Como humano, ele podia ficar cansado, até mesmo ao ponto de exaustão. Portanto, ele entra no barco e se deita, tal como um viajante de negócios em um vôo noturno, tentando dormir enquanto pode. Os leitores de Marcos podem prontamente se identificar com a humanidade de Jesus.
terceira opção também é convincente. Somente o fato de que Jesus ficou dormindo, é uma indicação de sua divindade. De que maneira? Jesus não tinha medo do vento ou das ondas ou de qualquer coisa que estes lhe pudessem fazer. O Criador não necessita ficar inquieto diante de uma criação perigosa. Quando Jonas secretamente dormiu no porão, ele fez isto com um espírito de fatalismo e de pavor. Quando Jesus dormiu na popa do barco, ele o fez em confiança. Ele não perdia o sono por causa de padrões climáticos.
Jesus é mais que um mestre; ele é um realizador de milagres. Quando o leitor compreende este ponto, Marcos aumenta a aposta mais ainda.
Jesus é mais que um mestre e mais que um realizador de milagres. Ele tem a autoridade do próprio Criador.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2019

UMA MULA FALANDO COM OUTRA!


A Impaciência ou ansiedade? As duas na língua portuguesa são sinônimas, isto é, representam etimologicamente a mesma coisa, todavia, por convenção a primeira está atrelada ao comportamento do indivíduo e a segunda ao psique, uma doença da alma, alguém que sofre por algo futuro.Ambas carregam consigo o adjetivo de irracionalidade, isto é, elas nos tiram a condição que nos faz imagem e semelhança de Deus, nossa capacidade de discernimento, elas são como uma lâmpada ligada ao interruptor, esperando que alguém acione a tecla para que elas entrem em funcionamento. Balaão foi impaciente e ansioso, queria ficar bem com Deus e com os príncipes moabitas, mas sua irracionalidade foi exposta: "Então o Senhor abriu a boca da jumenta, a qual disse a Balaão: Que te fiz eu, que me espancaste estas três vezes? E Balaão disse à jumenta: Porque zombaste de mim; quem dera tivesse eu uma espada na mão, porque agora te mataria (Números 22.28-29). Olhe a cena! Ele não percebeu que estava discutindo com uma mula, jumenta, asno, burro...um animal irracional, ele estava cego pela impaciência,sua alma estava cheia de ansiedade. Deus usou a irracionalidade para clarear a racionalidade. Minha duvida é quem era a MULA?

A PLENITUDE DOS TEMPOS

  Gálatas 4:4 – mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei.   Neste texto o apóstolo...