"χριστω συνεσταυρωμαι ζω δε ουκετι εγω ζη δε εν εμοι χριστος ο δε νυν ζω εν σαρκι εν πιστει ζω τη του υιου του θεου του αγαπησαντος με και παραδοντος εαυτον υπερ εμου" (Gálatas 2.20)
sábado, 20 de abril de 2013
segunda-feira, 15 de abril de 2013
O livro de Jonas é uma história real ou é ficção?
JONAS
1.1
PROBLEMA:
Os eruditos bíblicos tradicionais sustentaram que o livro de
Jonas registra acontecimentos que de fato ocorreram na história. Entretanto,
devido a seu estilo literário e à narração de surpreendentes aventuras vividas
pelo profeta Jonas, muitos eruditos da atualidade propõem que não se trata de
um livro que narra fatos reais, mas sim uma história de ficção com o propósito
de comunicar uma mensagem. Os fatos narrados no livro de Jonas realmente
aconteceram, ou não?
SOLUÇÃO:
Há uma boa evidência de que os fatos registrados no livro de
Jonas são literais e que aconteceram na vida desse profeta.
Primeiro, a tendência de negar a historicidade do livro
de Jonas provém de um preconceito contra coisas sobrenaturais. Se é possível
acontecer milagres, não há razão alguma para se negar que o livro de Jonas Seja
histórico.
Segundo, Jonas e seu ministério profético são
mencionados no livro histórico de 2 Reis 14.25. Se sua profecia sobrenatural
é mencionada num livro histórico, por que rejeitar então o aspecto histórico de
seu livro?
Terceiro, o argumento mais devastador contra a negação
da precisão histórica do livro de Jonas é encontrado em Mateus 12.40. Nessa
passagem, Jesus prevê a sua própria morte e ressurreição, e prove aos
incrédulos escribas e fariseus o sinal que eles lhe pediram. O sinal é a
experiência de Jonas. Jesus diz: "Porque assim como esteve Jonas três dias
e três noites no ventre do grande peixe, assim o Filho do Homem estará três
dias e três noites no coração da terra". Se a história da experiência de
Jonas no ventre do grande peixe fosse apenas uma ficção, isso não daria
respaldo profético algum ao que Jesus declarava.
O motivo de Jesus fazer referência a Jonas era que, se
eles não acreditavam na história de Jonas ter estado no ventre do peixe, também
não acreditariam na morte, no sepultamento e na ressurreição de Cristo. Para
Jesus, o fato histórico de sua própria morte, sepultamento e ressurreição tinha
a mesma base histórica de Jonas no ventre do peixe. Rejeitar uma seria o mesmo
que rejeitar a outra - "Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais?" (João 3.12). De igual modo, se cressem numa dessas
bases, teriam de crer na outra.
Quarto, Jesus prosseguiu mencionando detalhes
históricos significativos. A sua própria morte, sepultamento e ressurreição era
o sinal supremo que atestaria suas reivindicações. Quando Jonas pregou aos
gentios descrentes, eles se arrependeram. Mas achava-se Jesus na presença de
seu próprio povo, do povo de Deus, e assim mesmo eles recusavam-se a crer.
Portanto, os homens de Nínive se levantariam em juízo contra eles, "porque
[os de Nínive] se arrependeram com a pregação de Jonas" (Mateus 12.41). Se os
eventos do livro de Jonas fossem simplesmente parábolas ou ficção, e não uma
história real, então os homens de Nínive na realidade nunca teriam se arrependido,
e seu juízo sobre os fariseus impenitentes seria injusto e indevido. Por causa
do testemunho de Jesus, podemos ter certeza de que Jonas registra uma história
real.
Finalmente, há confirmação arqueológica da existência
de um profeta de nome Jonas, cujo túmulo encontra-se no Norte de Israel.
Adicionalmente, foram desenterradas algumas moedas antigas, com a inscrição de
um homem saindo da boca de um peixe.
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