quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

PONDERAÇÕES DE ADÃO

 GÊNESIS 3.24

Tenho saudades da Inocência... Hoje fui até lá, não sei bem o por que.  Não disse nada a Eva.  Já fazia tanto tempo que não ia...
No princípio passávamos por lá muitas vezes, mas a luz da espada flamejante nos mantinha distantes e ela chorava.   Depois paramos de ir.  Não fazia mais sentido.
Mas hoje fui lá... Está tão mudado...
O mato cresceu tanto que há uma verdadeira floresta onde antes havia só um belo jardim. Logo estará perdido.  Bem, acho que para nós está perdido há muito tempo...
Creio que queria recordar. Lembrar à liberdade, a paz, a inocência, a comunhão. Tudo parece hoje tão distante que nem me lembro mais como era. Depois que Abel morreu, ficou ainda mais difícil. O erro de tudo aquilo parecia pesar ainda sobre nossas cabeças, como se a culpa no fundo fosse nossa. Não sei se é isso que os pais devem sentir ao ver os erros dos filhos, mas é o que sentimos.
Então Caim foi embora. Agora raramente ouvimos falar dele. É verdade que outro dia um filho de seu filho passou por aqui. Estranho, é homem crescido. Estou ficando velho e cansado e nem sabia.
Tenho saudade! Saudade da força, da vitalidade que tinha com Deus no jardim. Ele nos perdoou, mas as consequências são terríveis e mesmo o perdão não as pode apagar.
Os sacrifícios aliviam, a esperança traz algum consolo, mas a comunhão nunca mais será a mesma e meu coração parece não ter parado de murchar desde aquele dia fatídico. Maldito dia, terrível dia. Tanto engano e mentira!
A serpente ainda vai aparecendo de vez em quando. Já não fala, mas o veneno está lá. Tenho matado algumas, mas parecem renascer com facilidade e sua malícia não diminuiu nada com o tempo. Como fomos enganados!
"Conhecereis a verdade", disse ela. Sim, mas não explicou como iríamos lidar com ela. "Sabereis a diferença entre o bem e o mal", sim, mas quem disse que teríamos a força para escolher o certo?  Sereis como Deus!  Ah!  Como se isso fosse possível... como se isso fosse desejável...
Quanto mais o tempo passa, mais parece grande a tolice daquele dia, mais parece incrível que tenhamos caído tão facilmente. Mas, a verdade é que caímos. E o peso dessa escolha vai manchar meu nome por toda a eternidade. Multidões de gerações me amaldiçoarão ao saber como fui enganado. Ninguém estava tão habilitado a resistir... e é isso o que mais me dói. Ter caído sem necessidade. Ter caído podendo ter ficado de pé.
Tenho saudades da inocência, do riso alegre e sem malícia que enchia o rosto de minha mulher, dos sonhos tão doces à noite, do trabalho tão recompensador, da natureza tão amiga. Saudades da sensação de pureza e santidade que me enchia cada vez que o Criador vinha nos visitar.
Aqueles momentos eram tão plenos.  Sua presença era a razão de toda a existência, o motivo da vida, a causa de nos sentirmos felizes. Não se pode mesmo viver sem a Sua presença. Simplesmente tudo deixa de fazer sentido.

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

OUVINDO A VOZ DE DEUS.


Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo.Apocalipse 3.20

Você acredita no que ouve?
Eram aproximadamente 10 horas quando um jovem começou a dirigir-se para casa.
Sentado no seu carro, ele começou a pedir:
- “Deus! Se ainda falas com as pessoas, fale comigo. Eu irei ouvi-lo. Farei tudo para obedecê-lo".
Enquanto dirigia pela rua principal da cidade, ele teve um pensamento muito estranho:
"Pare e compre um galão de leite".
Ele balançou a cabeça e falou alto:
"Deus? É o Senhor?"
Ele não obteve resposta e continuou dirigindo-se para casa. Porém, novamente, surgiu o pensamento:
"Compre um galão de leite".
O jovem pensou em Samuel e como ele não reconheceu a voz de Deus, e como Samuel correu para Eli. Isso não parece ser um teste de obediência muito difícil...
Ele poderia também usar o leite. O jovem parou, comprou o leite e reiniciou o caminho de casa. Quando ele passava pela sétima rua, novamente ele sentiu um pedido:
"Vire naquela rua".
"Isso é loucura..." - pensou - e, passou direto pelo retorno.
Novamente ele sentiu que deveria ter virado na sétima rua. No retorno seguinte, ele virou e dirigiu-se pela sétima rua. Meio brincalhão, ele falou alto:
"Muito bem, Deus. Eu farei".
Ele passou por algumas quadras quando de repente sentiu que devia parar. Ele brecou e olhou em volta. Era uma área mista de comércio e residência. Não era a melhor área, mas também não era a pior da vizinhança. Os estabelecimentos estavam fechados e a maioria das casas estava escura, como se as pessoas já tivessem ido dormir, exceto uma do outro lado que estava iluminada. Novamente, ele sentiu algo:
"Vá e dê o leite para as pessoas que estão naquela casa do outro lado da rua".
O jovem olhou a casa. Ele começou a abrira porta, mas voltou a sentar-se.
"Senhor, isso é loucura. Como posso ir para uma casa estranha no meio da noite?".
Mais uma vez, ele sentiu que deveria ir e dar o leite. Inicialmente, ele abriu a porta... "Muito Bem, Deus, se é o Senhor, eu irei e entregarei o leite àquelas pessoas. Se o Senhor quer que eu pareça uma pessoa louca, muito bem. Eu quero ser obediente. Acho que isso vai contar para alguma coisa, contudo, se eles não responderem imediatamente, eu vou embora daqui".
Ele atravessou a rua e tocou a campainha. Ele pôde ouvir um barulho vindo de dentro, parecido com o choro de uma criança. A voz de um homem soou alto:
"Quem está aí? O que você quer?"
A porta abriu-se, em pé, estava um homem vestido de jeans e camiseta. Ele desconhecido em pé na sua soleira.
"O que é?"
O jovem entregou-lhe o galão de leite. - "Comprei isto para vocês".
O homem pegou o leite e correu para dentro falando alto. A mulher pegou o leite e foi para a cozinha. O homem a seguia segurando nos braços uma criança que chorava. Lágrimas corriam pela face do homem e, ele começou a falar, meio soluçando:
"Nós oramos. Tínhamos muitas contas para pagar este mês e o nosso dinheiro havia acabado. Não tínhamos mais leite para o nosso bebê. Apenas orei e pedi a Deus que me mostrasse uma maneira de conseguir leite”.
Sua esposa gritou lá da cozinha:
"Pedi a Deus para mandar um anjo com um pouco... Você é um anjo?"
O jovem pegou a sua carteira e tirou todo o dinheiro que havia ela e colocou-o na mão do homem. Ele voltou-se e foi para o carro, enquanto as lágrimas corriam pela sua face.

Ele experimentou que Deus ainda responde os pedidos.

A PLENITUDE DOS TEMPOS

  Gálatas 4:4 – mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei.   Neste texto o apóstolo...