sábado, 9 de março de 2013

HISTÓRIA DE AMOR


Em uma cidade do interior de Minas Gerais conhecida como Recanto Alegre, vivia uma família de doze pessoas e estes membros viviam isolados do resto de seus familiares, pois trabalhavam no campo e se achavam inferiores aos outros integrantes da família. João Antônio e Maria de Lurdes eram os patriarcas e esta união gerou dez filhos – Sebastião, o mais velho, Joaquim, Pedro Antônio, Regivam, Marcelo, Noeli, Cátia, Joselina, Matilde e o mais novo cleiton. Todos moravam na roça comiam o que plantavam e uma vez no mês o pai ia à cidade para comprar roupas e calçados e toda vez que isto acontecia o pai levava sempre dois filhos diferentes e os mesmo o indagavam dizendo – papai porque não posso ir ver minha avó a mãe do senhor, papai, quero conhecê-la, também quero ver meus tios e primos e o pai abruptamente respondia – para que? Eles são muito metidos, nariz em pé, ricos e não vão querer conversar com um monte de pés descalços como nós.
Por anos foi assim, porém certa manhã o pai João Antônio começa a chorar sobre a mesa e todos se assustam, pois era a primeira vez que presenciavam o pai naquela situação, depois de algum tempo o caçula Cleiton cria coragem a pergunta ao pai - Tudo bem papai! Responde Sr. João – sim meu filho! É que hoje minha mão completa 90 anos e faz mais de 15 que eu não a vejo, tenho certeza que ela já morreu e meus irmãos metidos não vieram aqui me falar, mas deixe para lá, vida que segue, é por isso que eu não quero vocês com aquele tipo de gente, resmungou o pai.
Bem a tardinha ao cair do sol, ao longe, Noeli a filha mais velha observa um ronco de motor impossível de ser ouvido naquela região, ela fita os olhos na estrada e observa que era um ônibus, em disparada ela parte ao encontro de seu pai assustada e fala _ papai é um ônibus com muita gente dentro. O pai parte para frente da casa e o ônibus encosta, a primeira pessoa que desce é dona Sebastiana da Conceição sendo apoiada pelos braços e seus olhos já cansados da idade não se desgrudam de João Antônio e o próprio entra em crise de choro e corre rápido para os braços de sua mãe que havia pensado estar morta. Sem conseguir falar devido à emoção e sentindo as mãos de sua mãe alisando seus cabelos e trazendo à sua memória sua infância quando a mesma lhe fazia este gesto para ele pegar no sono. Por muito custo ainda entrelaçado em sua mão, pergunta – Ô minha mão pensei que estivesse morta! A mãe responde – nunca meu filho! Clamei ao Senhor que não me levasse sem antes abraçar meu filho que por muito não via e conhecer meus netos.
João sem entender diz – Porque a senhora nunca veio antes! A mamãe responde – Por quinze anos ficava no portão de minha casa vendo você e meus netos comprando na cidade esperando que você me olhasse, esperando entender porque meu filho tinha tanto ódio de sua mãe. O filho se ajoelha abraça as pernas de sua mão e diz: _ Nunca mamãe, jamais em meu coração teria ódio da senhora, eu me afastei porque achava que todos vocês tinham vergonha de mim porque que vivia no meio do mato.
Meu filho! Exclama a mãe – eu estou aqui para te dizer que para mim não existe diferença, eu sem você sempre estive pela metade mesmo com seus irmãos perto de mim, pois a minha vida só é completa com todos vocês ao meu derredor vivendo em comunhão uns com os outros, e se Deus me levar hoje estou enfim preparada, pois agora estou completa.[1]
Queridos irmãos, isto é comunhão, quando estamos juntos a unidade de Cristo se faz completa, quando separados estamos


[1] “História de amor” por Luciano Garcia de Sousa

O JACARÉ E O MENINO


Quando abandonamos às Igrejas sem perceber estamos abandonando a Deus. Em um dia quente de verão lá no interior do Pantanal Mato-grossense. Um garoto foi nadar no lago que havia atrás de sua casa. Na pressa de mergulhar na água fresca ele foi correndo… foi deixando para trás os sapatos, as meias e a camisa. Entrou na água e começou a nadar. Ele nadava naquele lago diariamente e nunca se ouviu falar na presença de jacaré naquela área.
Mas naquele dia aconteceu o inesperado! O menino não percebia que enquanto nadava para o meio do rio, um jacaré estava deixando a margem e entrando na água. Sua mãe, que estava em casa, olhava pela janela e observava o filho nadando no lago. De repente, a mãe percebeu que o jacaré estava indo em direção ao seu filho e estava cada vez mais perto. Desesperada, correu para o rio gritando o mais alto possível: “Filho! Volte! O jacaré está atrás de você!” Volte! Volte! Ouvindo a voz da mãe, o menino se alarmou, deu um giro e começou a nadar de volta ao encontro de sua mãe.
Foi uma corrida contra o tempo. Os segundos pareciam uma eternidade. Finalmente o menino chegou à margem. Mas era tarde! Assim que o menino alcançou a mãe, o jacaré também o alcançou. A mãe agarrou o menino pelos braços enquanto o jacaré cravou os dentes nos pés do menino. Começou um cabo-de-guerra entre a mãe e o jacaré. O jacaré era muito mais forte do que a mãe, mas a mãe era por demais apaixonada para deixar o seu filho ir.
Um fazendeiro que passava por perto ouviu os gritos, pegou sua arma, fez pontaria e atirou no jacaré. Após semanas no hospital, o menino sobreviveu. Seus pés estavam muito feridos por causa do ataque do animal, e, em seus braços, havia riscos profundos onde as unhas de sua mãe estiveram cravadas no esforço sobre o filho que ela amava. Um repórter entrevistou o menino e perguntou-lhe se podia mostrar suas cicatrizes.
 O menino levantou seus pés. Mostrou-os ao repórter. E com orgulho, disse: “Olhe em meus braços. Eu também tenho grandes cicatrizes em meus braços. Eu tenho essas cicatrizes porque minha mãe não me deixou ir”. Você e eu podemos nos identificar com esse menino. Nós também temos muitas cicatrizes. Não são as cicatrizes de um jacaré, ou algo tão dramático. Mas podem ser as cicatrizes de um passado doloroso. Podem ser algumas lembranças que incomodam o seu coração. Essas cicatrizes são feias e ainda te causam dores profundas. Você já parou para pensar no por que dessas cicatrizes? Algumas foram feitas pelo jacaré. Mas outras foram feitas pela mãe. Algumas foram feitas pelo maligno e outras foram feitas por Deus.
Deus é como a mãe daquele menino. Às vezes Ele nos fere para não nos perder para o maligno! Algumas feridas estão em nós porque Deus se recusou a nos deixar ir. E enquanto nos esforçávamos, Ele estava nos segurando nos braços. Se hoje você está passando por um momento difícil, doloroso talvez o que está te causando dor seja Deus cravando suas unhas em você para não te deixar ir. Deus não vai entregar você para o jacaré! Deus nunca vai te abandonar e vai fazer o que for necessário para não te perder, ainda que para isso seja preciso deixar algumas marcas ou cicatrizes em você. Por que devemos ir à Igreja? A primeira resposta: Porque a Palavra de Deus nos sustenta. A segunda resposta: Porque Deus nunca nos abandona. A terceira resposta é: Porque temos as marcas, as cicatrizes de Jesus. Esta é a grande diferença! Paulo disse: “Eu trago no corpo as marcas de Jesus” (Gálatas 6.17).
As marcas deixadas em nós desde a infância até a vida adulta não são simples marcas de expressão. São sinais da presença constante de Deus.

quinta-feira, 7 de março de 2013

PENSE UM POUCO!



Um frequentador de igreja escreveu para o editor de um jornal e declarou que não faz sentido ir aos cultos todos os domingos.
"Eu tenho ido à igreja por 30 anos e durante este tempo devo ter ouvido uns 3.000 sermões. Mas, por minha vida, com exceção de um ou outro, eu não consigo lembrar da maioria deles... Assim, eu penso que estou perdendo meu tempo e os pastores também estão desperdiçando o tempo deles".
Esta carta iniciou uma grande controvérsia na coluna "Cartas ao Editor", para alegria do editor chefe do jornal, que recebeu diversas cartas, das quais, ele decidiu publicar esta resposta de outro leitor: 
"Eu estou casado há mais de 30 anos. Durante este tempo minha esposa deve ter cozinhado umas 3.000 refeições. Mas, por minha vida, com exceção de uma ou outra, eu não consigo me lembrar da maioria delas, mas de uma coisa eu sei, todas elas me nutriram e me deram a força que eu precisava para fazer o meu trabalho. Se minha esposa não tivesse me dado estas refeições, eu e nossos filhos estaríamos desnutridos ou mortos. Da mesma maneira, se eu não tivesse ido à Igreja para alimentar minha alma e de minha família, estaríamos hoje em terríveis condições espirituais".

domingo, 3 de março de 2013

LEGALISMO



  Legalismo é um exterminador da alegria no ministério. Ele destrói a alegria natural que vem de servir os outros em um ministério, como nunca vi. Já vi mais ministérios arruinados por causa do legalismo do que por qualquer outra coisa.
  O que é legalismo? Legalismo acontece quando substituímos nosso relacionamento com Cristo pelas nossas regras e rituais. É uma armadilha sutil que tira o foco do que Deus fez por você e, vagarosamente, coloca o foco naquilo que você fez por Deus.
  Em Filipenses 3, Paulo nos fala sem rodeios que experimentou o legalismo. Neste processo, ele mostra 5 formas diferentes em que incorreu como um legalista – formas que ainda nos persegue em nossos dias.
Legalismo é colocar sua confiança em rituais. Paulo diz: “Fui circuncidado ao oitavo dia de acordo com a lei Judaica” (Fp 3.5a). Hoje, um cristão pode dizer: “Eu fui batizado”, “Sou membro da igreja” ou “Participo da Ceia do Senhor”. Tudo isso é bom, mas não ganha a aprovação de Deus.
Legalismo é colocar a sua confiança na corrida. Paulo diz: “Pertencente ao povo de Israel, à tribo de Benjamim” (Fp 3.5b). Tenho o pedigree real. São como estas pessoas, hoje em dia, falando que tem um relacionamento com Deus porque o tio era um missionário ou a mãe é cristã. A vida com Deus não funciona desta forma. Todos têm que decidir, por conta própria, seguir Jesus.
Legalismo é colocar sua confiança em uma religião. Paulo diz: “Sou verdadeiro hebreu” (Fp 3.5c). Alguns cristãos, hoje em dia, falam a mesma coisa. Eles apontam para sua denominação quando perguntados sobre seu relacionamento com Deus. Quando chegarmos ao céu, Deus não perguntará de qual denominação éramos – Ele nos perguntará qual foi nossa resposta a seu Filho, Jesus.
Legalismo é colocar sua confiança em regras. Paulo também diz: “Quanto à Lei, fariseu” (Fp 3.5d). Os fariseus eram a elite espiritual. Eles transformaram os “Dez Mandamentos” em 613! Dez não eram suficientes para eles. Eles não comiam nem um ovo que uma galinha botasse no sábado por causa do “trabalho” da galinha para botar. Eles não coçariam uma mordida de mosquito no sábado, porque consideravam isso trabalho. Por chamar a atenção sobre seu passado como fariseu, Paulo estava dizendo: “Você quer conversar sobre leis? Eu guardei as leis!”
Legalismo é colocar sua confiança na reputação. Finalmente, Paulo acrescenta: “Quanto ao zelo, perseguidor da igreja; quanto à justiça que há na Lei, irrepreensível” (Fp 3.6). Em outras palavras, Paulo estava dizendo que era um legalista superstar! Hoje, pode ser que nos gabamos sobre o número de pessoas que freqüentam nossas igrejas, por quanto tempo oramos ou por quantas pessoas levamos a Cristo na semana passada. O resultado final é o mesmo – isto não fará Deus ficar nem um pouco mais feliz conosco.
  Não tem nada de errado com fazer essas coisas. O problema começa quando pensamos que isto nos dá “pontos” com Deus – mas não dá. Ele nos ama de forma incondicional. Se nós começarmos a confiar nestas coisas, nós perderemos a alegria e o nosso ministério desmoronará.
  O antídoto para o legalismo é graça. Graça significa que não temos que merecer o amor de Deus ou o seu sorriso. Deus está sempre sorrindo para nós. Por que mereço? De jeito nenhum. Por que guardo algumas leis e regulamentos? De jeito nenhum. É porque sou coberto pelo sangue de Jesus Cristo.
  O problema para muitos de nós no ministério é que, sutilmente, mudamos nossa perspectiva de o que Deus fez por nós, para o que estamos fazendo para Deus no ministério. Isto é perigoso, muito perigoso. Deus não o amará nem mais e nem menos não importa como você o sirva. Deus o aprova, mas não pelo que você faz. Ele o aprova pelo que Cristo já fez por você. Isto é graça.
  A vida cristã não é um ritual e nem é sobre leis, é sobre relacionamento. Religião é baseada em desempenho, mas o Cristianismo é baseado em uma pessoa, Jesus Cristo. Nunca se esqueça disso ou seu ministério acabará. E você perderá a alegria. Nada é mais triste do que uma pessoa sarcástica no ministério.

A PLENITUDE DOS TEMPOS

  Gálatas 4:4 – mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei.   Neste texto o apóstolo...