sábado, 24 de novembro de 2012

FINALIDADE DA CRUZ - PARTE III


A cruz revela a malignidade do homem e o amor de Deus
Assim sendo, a cruz revela, pela eternidade adentro, a terrível verdade de que, abaixo da bonita fachada de cultura e educação, o coração humano é “enganoso... mais do que todas as cousas, e desesperadamente corrupto” (Jr 17.9), capaz de executar o mal muito além de nossa compreensão, até mesmo contra o Deus que o criou e amou, e que pacientemente o supre. Será que alguém duvida da corrupção, da maldade de seu próprio coração? Que tal pessoa olhe para a cruz e recue dando uma reviravolta, a partir de seu ser mais interior! Não é à toa que o humanista orgulhoso odeia a cruz!
Ao mesmo tempo que a cruz revela a malignidade do coração humano, entretanto, ela revela a bondade, a misericórdia e o amor de Deus de uma maneira que nenhuma outra coisa seria capaz. Em contraste com esse mal indescritível, com esse ódio diabólico a Ele dirigido, o Senhor da glória, que poderia destruir a terra e tudo o que nela há com uma simples palavra, permitiu-se ser zombado, injuriado, açoitado e pregado àquela cruz! Cristo “a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz” (Fp 2.8). Enquanto o homem fazia o pior, Deus respondia com amor, não apenas Se entregando a Seus carrascos, mas carregando nossos pecados e recebendo o castigo que nós justamente merecíamos.

FINALIDADE DA CRUZ - PARTE II



A "palavra da cruz": O Poder de Deus

Paulo afirmou que a “palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus” (1 Co 1.18). Assim sendo, o poder da cruz não reside na sua exibição, mas sim na sua pregação; e essa mensagem nada tem a ver com o formato peculiar da cruz, e sim com a morte de Cristo sobre ela, como declara o evangelho. O evangelho é “o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Rm 1.16), e não para aqueles que usam ou exibem, ou até fazem o sinal da cruz.
O que é esse evangelho que salva? Paulo afirma explicitamente: “venho lembrar-vos o evangelho que vos anunciei... por ele também sois salvos... que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado, e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras” (1 Co 15.1-4). Para muitos, choca o fato do evangelho não incluir a menção de uma cruz. Por quê? Porque a cruz não era essencial à nossa salvação. Cristo tinha que ser crucificado para cumprir a profecia relacionada à forma de morte do Messias (Sl 22), não porque a cruz em si tinha alguma ligação com nossa redenção. O imprescindível era o derramamento do sangue de Cristo em Sua morte como prenunciado nos sacrifícios do Antigo Testamento, pois "sem derramamento de sangue não há remissão" (Hb 9.22); “é o sangue que fará expiação em virtude da vida” (Lv 17.11).
Não dizemos isso para afirmar que a cruz em si é insignificante. O fato de Cristo ter sido pregado numa cruz revela a horripilante intensidade da maldade inata ao coração de cada ser humano. Ser pregado despido numa cruz e ser exibido publicamente, morrer lentamente entre zombarias e escárnios, era a morte mais torturantemente dolorosa e humilhante que poderia ser imaginada. E foi exatamente isso que o insignificante ser humano fez ao seu Criador! Nós precisamos cair com o rosto em terra, tomados de horror, em profundo arrependimento, dominados pela vergonha, pois não foram somente a turba sedenta de sangue e os soldados zombeteiros que O pregaram à cruz, mas sim nossos pecados!

FINALIDADE DA CRUZ - PARTE I


"Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne, vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou, e se entregou a si mesmo por mim."  (Gálatas 2 : 20)

A ilusão do "símbolo" do cristianismo
Os elementos anticristãos do mundo secular dariam tudo para conseguir eliminar manifestações públicas da cruz. Ainda assim, ela é vista no topo das torres de dezenas de milhares de igrejas, nas procissões, sendo freqüentemente feita de ouro e até ornada com pedras preciosas. A cruz, entretanto, é exibida mais como uma peça de bijuteria ao redor do pescoço ou pendurada numa orelha do que qualquer outra coisa. É preciso perguntarmos através de que tipo estranho de alquimia a rude cruz, manchada do sangue de Cristo, sobre a qual Ele sofreu e morreu pelos nossos pecados se tornou tão limpa, tão glamourizada.
Não importa como ela for exibida, seja até mesmo como joalheria ou como pichação, a cruz é universalmente reconhecida como símbolo do cristianismo – e é aí que reside o grave problema. A própria cruz, em lugar do que nela aconteceu há, se tornou o centro da atenção, resultando em vários erros graves. O próprio formato, embora concebido por pagãos cruéis para punir criminosos, tem se tornado sacro e misteriosamente imbuído de propriedades mágicas, alimentando a ilusão de que a própria exibição da cruz, de alguma forma, garante proteção divina. Milhões, por superstição, levam uma cruz pendurada ao pescoço ou a tem em suas casas, ou fazem "o sinal da cruz" para repelir o mal e afugentar demônios. Os demônios temem a Cristo, não uma cruz; e qualquer um que não foi crucificado juntamente com Ele, exibe a cruz em vão.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O CHAMADO PARA O MINISTÉRIO


Todo cristão capaz de disseminar o evangelho tem direito de fazê-lo. Ainda mais, não só tem direito, mas é seu dever fazê-lo enquanto viver (Ap. 22:17). A pro­pagação do evangelho foi entregue, não a uns poucos, mas a todos os discípulos do Senhor Jesus Cristo. Se­gundo a medida da graça a ele confiada pelo propagação Santo, cada discípulo tem a obrigação de ministrar em seu tempo e geração, à Igreja e entre os incrédulos. Na verdade, esta questão vai além dos varões, incluindo todos os elementos do outro sexo. Sejam os crentes homens ou mulheres, quando capacitados pela graça divina, estão todos obrigados a esforçar-se ao máximo para divulgar o conhecimento do Senhor Jesus Cristo.
Todavia, o nosso serviço não assume necessaria­mente a forma particular da pregação. Seguramente, em alguns casos é preciso que não, como por exemplo no caso das mulheres, cujo ensino público é expressa­mente proibido: 1 Tm. 2:12; 1 Co. 14:34. Mas, se temos capacidade para pregar, é mister exercitá-la. Contudo, nesta preleção não me refiro a prédicas oca­sionais, nem a quaisquer outras formas de ministério comuns a todos os santos, mas ao trabalho e ofício do episcopado, em que se incluem o ensino e o governo da Igreja, exigindo a dedicação da vida inteira do ho­mem à obra espiritual, e que ele se separe de todas as carreiras seculares (2 Tm. 2:4). Trabalho e ofício que autorizam o obreiro a contar totalmente com a Igreja de Deus para o suprimento das suas necessidades tem­porais, visto que ele dá todo o seu tempo, energia e esforços para o bem daqueles que estão sob a sua di­reção (1 Co. 9:11; 1 Tm. 5:18). A um homem assim Pedro se dirige com estas palavras'. "Apascentai o re­banho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele". (I Ped. 5:2) Ora, nem todos de uma igreja po­dem superintender ou governar; alguns têm que ser dirigidos ou governados. E cremos que o Espírito Santo designa na Igreja de Deus alguns para agirem como superintendentes, e outros para se submeterem à vigi­lância de outros, para o seu próprio bem. Nem todos são chamados para trabalhar na palavra e na doutrina, ou para serem presbíteros, ou para exercerem o cargo de bispo. Tampouco devem todos aspirar a essas obras, uma vez que em parte nenhuma os dons necessários são prometidos a todos. Mas aqueles que, como o após­tolo, crêem que receberam "este ministério" (2 Co. 4:1), devem dedicar-se a essas importantes ocupações. Homem nenhum deve intrometer-se no rebanho como pastor; deve ter os olhos postos no Sumo Pastor, e esperar Seu sinal e Sua ordem. Antes que um homem assuma a posição de embaixador de Deus, deve espe­rar pelo chamamento do alto. Se não o fizer, mas se se lançar às pressas ao cargo sagrado, o Senhor dirá dele e de outros semelhantes: "Eu não os enviei, nem lhes dei ordem; e não trouxeram proveito nenhum a este povo, diz o Senhor" (Jr. 23:32).

terça-feira, 20 de novembro de 2012

TRADIÇÂO E TRADICIONALISMO


  A tradição cristã olha com esperança o futuro. O mesmo Jesus que esteve outrora com os nossos irmãos, está conosco hoje e estará no futuro. Vivamos a tradição cristã, amando ao Senhor de todo o nosso coração e ao próximo como a nós mesmos. Socorrer os aflitos e amargurados de alma. "Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e eternamente."  (Hebreus 13.8)
É precioso levarmos a igreja métodos modernos; tradicionais e dinâmico. Apresentarmos projetos de melhoria e capacitação nos irmãos alunos e professores, utilizar os espaços do prédio da igreja em sua totalidade para que os mesmos não se tornem “elefantes brancos”, modernizar e informatizar literaturas, promover a integração igreja e sociedade. E tudo isto esta atrelado nos ensinamentos do mestre:
a. "Jesus não exige que seus discípulos creiam nele, mas, antes, que creiam com ele, que acreditem na realidade do amor de Deus e que aceitem com plena confiança a convicção da certeza da filiação com o Pai celestial. O Mestre deseja que todos os seus seguidores partilhem plenamente de sua fé transcendental. Jesus, de uma forma muito enternecedora, desafiou seus seguidores não apenas a acreditar no que ele acreditava, mas também como ele acreditava. É esta a significação plena de seu requisito supremo: 'Siga-me'."
b. "'Seguir Jesus' significa partilhar pessoalmente sua fé religiosa e entrar no espírito da vida do Mestre, espírito este de servir de forma abnegada ao homem. Uma das coisas mais importantes da vida humana é descobrir o que Jesus acreditava, quais eram seus ideais, e lutar para alcançar este propósito grandioso da vida. De todo o conhecimento humano, o que tem maior valor é conhecer a vida religiosa de Jesus e como ele a viveu."
c. "Disse-vos isto por parábolas; chega, porém, a hora em que não vos falarei mais por parábolas, mas abertamente vos falarei acerca do Pai."  (João 16.25). Parábola é uma narrativa celestial colocada lado a lado a uma determinada verdade espiritual para fins de comparação e de fácil entendimento. As Parábolas contadas por Jesus Cristo, o Verbo de Deus, na maioria foram fundamentadas em exemplos comuns do dia a dia daqueles que o ouviam.  A narrativa de Jesus em cada Parábola em si própria é simples, resumida e sem colorido literário algum e sua conclusão geralmente é idealizada por Jesus de modo a não permitir dúvidas quanto ao que ele quis nos repassar.
 Jesus sempre encontrou formas atuais da época, para ensinar a todos indistintamente. Usando uma dialética extraordinária que levava o indivíduo a explorar seu interior e percebesse sua mendigues. Então, ensinar e dar capacidade a um de ensinar a outro.

domingo, 18 de novembro de 2012

FALANDO DE DEUS


II Coríntios 2.14-17

*História: A igreja de Corintos era indisciplinada, instável (causando divisões), imoral e sem visão missionária.
     É muito bom em tempos como estes, sabermos quem somos e para onde vamos, porém há perguntas que não querem calar: “Todas as pessoas sabem quem são? E para onde vão? Paulo em sua carta aos II Coríntios no seu capítulo 2, versos 14 a 17 relata-nos como haverá de ser nossa pregação, nossa maneira de dizer, ou melhor, pronunciar as boas novas. Ele nos evidência que graças a Deus sempre iremos triunfar em cristo (Para o triunfo do mal só é preciso que os bons homens não façam nada[1]). O interessante é que Paulo inicia nos deixando clara a vitória, que para nós esta guerra já esta vencida, pois é prudente dizer que reconhecemos o reinado de Cristo em nossas vidas, com isto selaremos nossa conquista.
Paulo nos anima a ingressar nas frentes para proclamação do evangelho, em II Tessalonicenses 2.14 o próprio Paulo escreve que: Para o que pelo nosso evangelho vos chamou, para alcançardes a glória de nosso SENHOR Jesus Cristo.” E a certeza que em todo o lugar somos o cheiro do conhecimento de Deus, é factual dizer que conhecemos a sabedorias e as coisas feitas por Deus, contudo Paulo metaforicamente diz que somos “cheiro”, se buscar o entendimento desta expressão chegaremos, a saber, que um General ao retornar vitorioso de uma batalha trazendo riquezas e cativos, à sua frente caminhavam homens queimando incenso, uma forma de agradecer aos deuses. Os Gregos e Romanos usavam destas cerimônias. Agora queridos, para o exército do general aquela fumaça que subia possuía um aroma mais do que delicioso, enquanto para os cativos, cheiro de morte e dor. Então precisamos entender que as Boas Novas são assim: para poucos, cheiro de vida, para muitos, cheiro de morte. Jonhn Piper em sua obra intitulada Evangelismo, explicou em uma frase como levar as boas novas: Um mendigo ensinar a outro mendigo onde encontrar pão. Perfeito irmão e amigos! Em algum momento o evangelho fedia, porém percebemos que ele cheira muitíssimo bem.
     Atentamos queridos que o convite de Paulo é para realização do anúncio do evangelho, que por onde andarmos falemos do amor de Cristo, ele relata que não somos como muitos falsificadores da palavra de Deus. O espiritismo, que para este que vos fala é uma entidade covarde que usa a dor para aplicar seus conceitos, eles dizem para não importarmos com a perda dos nossos queridos, pois em algum momento eles voltarão para falar conosco. Amados! Muitos estão esperando morto escrever carta e nós sabemos que é mentira e pecado: "Quando, pois, algum homem ou mulher em si tiver um espírito de necromancia ou espírito de adivinhação, certamente morrerá; serão apedrejados; o seu sangue será sobre eles." (Levítico 20.27) Paulo deixa claro que falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus. É isto sim! Falemos de Deus, expliquemos as palavras de sabedoria, deixemos que outros sintam nosso perfume exalando a vida nova que Cristo nos deu, pois lembrando juntos que: "Para que andeis honestamente para com os que estão de fora, e não necessiteis de coisa alguma.” (I Tessalonicenses 4.12)


[1] Edmund Burke

A PLENITUDE DOS TEMPOS

  Gálatas 4:4 – mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei.   Neste texto o apóstolo...