quinta-feira, 14 de setembro de 2017

COMO VIVER FORA DE UMA BOLHA SOCIAL.


ROMANOS 12.1-2
É inegável a influência de redes sociais no cenário global atual, analisando desde comércio, publicidade, cultura, estilos de vida, liberdade, política e demais outros assuntos, fruto da globalização, e talvez umas das últimas etapas da globalização a causar tanto impacto mundialmente. Redes sociais como o Facebook, Twitter e Youtube apesar de oferecerem os seus serviços “gratuitamente”, são organizações que crescem exponencialmente nas bolsas de valores, mas como ganham dinheiro?
INFORMAÇÃO é o termo chave que define a rentabilidade de organizações desse setor, nossas informações, nossos dados estão a todo momento sendo analisados. Essas informações são filtradas, analisadas e catalogadas para nos proporcionar um serviço compatível com o gosto pessoal de cada um, isso auxilia as redes sociais a selecionar propagandas compatíveis com nossos interesses, amigos, grupo e etc. Esse é o preço que pagamos pelos serviços “gratuitos”. Nossos dados são utilizados para nos fazer sentir bem em um ambiente amigável, por exemplo, o Facebook nunca mostrará um anúncio sobre o VASCO se você torcer para o FLAMENGO.
Se você acha, avaliando pelo seu círculo social, que você detém de opiniões, gostos, aparências, culturas e estilos de vida parecidos com a maioria dos seus “amigos”, das redes sociais, e que talvez essa opinião seja a predominante em um largo cenário geopolítico, você está em uma bolha social.
Uma bolha social é o resultado da catalogação de suas informações, e interfere principalmente em opiniões pessoais, como acompanhamos através de movimentos políticos como o MBL (Movimento Brasil Livre) e o Jovens de Esquerda, movimentos culturais como Rock Wins e o Funk Wins, movimentos ideológicos, como as páginas Orgulho de ser hétero, Moça, não sou obrigada a ser feminista, Feminismo sem Demagogia e Cartazes e Tirinhas LGBT, dentre milhares outras, causam uma segmentação de público, inclusive em escala mundial. A bolha coloca o usuário em um ambiente perfeito para ele, sem os perigosos conteúdos que possam chocar a sua realidade e contradizer suas opiniões.
Vemos em território nacional, duas grandes categorias de bolhas que se chocam, a bolha política e a bolha ideológica (onde incluem-se as bolhas religiosas também).
A bolha política, na opinião do autor, é o maior exemplo de um estrago que uma rede social pode causar, isso mostra a força dessa ferramenta, pois foi capaz de segmentar, precisamente, os movimentos políticos em território nacional, como os usuários favoráveis à Direita Econômica e à Esquerda Econômica, aos Liberalistas e aos Autoritaristas, em algo que quase virou uma guerra política na época do Impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, e que perdura até hoje nessas questões, com ambos os lados achando “Detentores da razão” e da maioria.
Porém, nota-se também a capacidade de distorção dessas bolhas, onde insere-se tanta informação, que não se é possível distinguir a confiabilidade delas, como por exemplo, ainda em cenários políticos, as definições de Direita, Esquerda, Comunismo e Capitalismo estão sendo alvo de uma má interpretação por ambos os lados, algo que a página Prints de Analfabetos Políticos nos mostra muito bem.
Fato que nos leva a negligencia por falta de informação, ilustrada bem com a seguinte frase de autor anônimo: “se está na internet, então deve ser verdade”, onde observamos através de páginas como Fatos Desconhecidos a falta de importância que a autenticidade de uma notícia está sofrendo, onde publicam-se fatos sem nenhuma referência cientifica ou jornalística. Vivemos em uma polarização restritiva e dogmática, similar ao que uma religião faz, só que divertida.
Então, como sair da bolha?
Paulo em sua carta as Romanos deixa-nos alguns ensinamentos sobre esse assunto. No capítulo doze os versículos um e dois, o apóstolo, convida-nos a uma nova vida, um novo entendimento, uma nova maneira de pensar e agir.
Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. (Romanos 12.1)
Rogo-vos. Inicia assim sua fala. Essa palavra grega vem de uma raiz que significa “chamar ao lado para ajudar”. Jesus empregou uma palavra relacionada, com frequência traduzida por “consolar” em referência ao Espirito Santo. Paulo está chamando a atenção de seus leitores para uma necessidade diária de devoção a Deus, através de suas misericórdias, isto é, com auxilio divido e redentor de nosso Deus.
Que apresentemos o nosso corpo como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus. A palavra apresentar aqui colocada tem sua raiz no grego de “pôr à Disposição”. Não há mais morte sacrificial, não há mais sangue aspergido. Para aqueles em Cristo, a única adoração aceitável é oferecer a si mesmo completamente ao Senhor, Debaixo do controle de Deus, o corpo ainda não redimido do Cristão.
Assim, ao nos colocar à disposição, temo um culto racional, da palavra grega “lógica”. À luz de todas as riquezas espirituais que os cristãos desfrutam exclusivamente como o fruto das misericórdias de Deus, segue-se logicamente que eles devem a Deus a sua mais elevada forma de culto.
E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. (Romanos 12.2)

Paulo preveniu os irmãos em Cristo, a serem prudentes no comportamento, pois o mundo foi descartado. Entretanto, nossa recusa em nos conformar com os valores desse mundo de ir muito além de comportamento e costumes; devem estar firmados em nossa mente. Deixe Deus transforma seu entendimento. Somente quando o Espirito Santo renova, reeduca e redireciona nossa mente somos verdadeiramente transformados.

A PLENITUDE DOS TEMPOS

  Gálatas 4:4 – mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei.   Neste texto o apóstolo...