"χριστω συνεσταυρωμαι ζω δε ουκετι εγω ζη δε εν εμοι χριστος ο δε νυν ζω εν σαρκι εν πιστει ζω τη του υιου του θεου του αγαπησαντος με και παραδοντος εαυτον υπερ εμου" (Gálatas 2.20)
sábado, 10 de novembro de 2012
VOCÊ JÁ PLANEJOU SUA MORTE?
Vivemos em tempos de
planejamentos: Planejamento familiar, planejamento acadêmico, planejamento de
moradia, planejamento financeiro, planejamento para compra de veículo,
planejamento do casamento, planejamento de quantos filhos e mais planejamentos.
São tantos planejamentos que nos esquecemos da finalidade ou do real motivo da palavra
planejamento: é um plano contendo todas as informações necessárias para
execução de uma tarefa, a fim de realizá-la com o mínimo de erro possível.
Bem, então mesmo planejando algo
é possível que algum conteúdo de seu plano dê errado e você precise mudar em
algum momento, na engenharia de produção existe uma cadeira que se chama PCP
(planejamento e controle da produção), segundo informações de mestres no
assunto, o que se planeja no início não é o que acontece no fim, isto quer
dizer que a todo o momento é necessário correções e novos ajustes para que o
resultado final seja o melhor possível. Existe também o planejamento futuro,
muito usado na Bolsa de Valores, onde acionistas e investidores analisam o que
aconteceu em alguns dias passados para assim fazer a melhor proposta no
instante presente.
Mas sabemos que quando planejamos mesmo tendo que mudar durante
o percurso a chance de que tudo dê certo é muito alta, porém o que quero dizer é
se você já tem sua morte planejada? Acredito que Che Guevara não planejou ser
morto e esquartejado, nem o Beatle John Lenon esperava morrer com um tiro na
saída de casa, muito menos os passageiros do Air France que caiu no mar, e até
hoje não foram encontrados todos os corpos, nem que acordaríamos na manhã de
domingo vendo pela televisão o horror dos deslizamentos em Angra dos Reis.
Temos vários exemplos, porém amigos e irmãos se as vítimas não tivessem morrido
em alguns destes acontecimentos morreriam de qualquer outra forma, pois a
bíblia fala que: "Do
suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela
foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás." (Gênesis 3 : 19)
Deus deixa claro que iremos morrer, iremos voltar ao pó em algum
instante de nossas vidas iremos voltar à terra. Bem! Planejar o que de fato
sabemos que irá acontecer acredito que é um tanto quando desnecessário pois, há
um ditado popular que diz que a única coisa certa na vida é a morte! O que
precisamos planejar não é esta morte e sim o que irá acontecer com nossa alma: "E o pó volte à terra, como o era, e o espírito
volte a Deus, que o deu."
(Eclesiastes 12 : 7)
Nosso espírito irá voltar para Deus que nos
deu o mesmo, bem qual será o fim então de nossa alma, o acontecerá com ela?: "Eis que
todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho
é minha: a alma que pecar, essa morrerá." (Ezequiel 18: 4).
Então fique claro que se nossa alma pecar ela morrerá, precisamos planejar este
fim devemos criar um plano para o fim de nossa alma:
v
"Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é,
em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem
viverão." (João 5.25)
v
"Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste
pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela
vida do mundo." (João 6.51)
v
"Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em
mim, ainda que esteja morto, viverá;" (João 11.25)
Amigos e irmãos usem este plano, não voltem ao pó da terra sem a
certeza de ter planejado um fim para sua alma, convertam-se a Jesus Cristo,
corrijam agora e tenho certeza que no fim você será muito feliz:
"O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira
nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante
de meu Pai e diante dos seus anjos."
(Apocalipse 3.5)
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Visão de Liderança
VISÃO
DE LIDERANÇA
NEEMIAS
1
O
plano de aula estabelece para os alunos uma perspectiva geral de identificação
e capacitação de um líder.
1.
OBJETIVO:
a. Apresentar
fatos históricos do período em que viveu Neemias, fazendo assim uma comparação
do momento ali encontrado e o que vivemos hoje.
b. Desenvolver
uma relação de tomada de atitude olhando para nós e para o próximo.
c. Destacar
a importância do planejamento e liderança.
2.
MATERIAL UTILIZADO:
a. Bíblia.
b. Conteúdo
impresso.
c. Livro
(Usos e costumes do período bíblico)
3. TÉCNICAS
UTILIZADAS PELO PLANO DE AULA.
a. Exposição
Oral.
b. Debates.
c. Perguntas
e respostas com o professor mediador.
CONTEÚDO
1.
Preparação para o início da aula:
Usar uma dinâmica para aproximar os alunos e os colocar no
centro da aula. A dinâmica que iremos usar é a da varinha: Material a ser usado: Um feixe de 16
varinhas (pode-se usar palitos de churrasco) Objetivo: União do grupo. A fé
como força que pode agregar, unir e dar resistência às pessoas. Pedir que um
dos participantes pegue uma das varinhas e a quebre. (o que fará facilmente).
Pedir que outro participante quebre cinco varinhas juntas num só feixe (será um
pouco mais difícil). Pedir que outro participante quebre todas as varinhas que restaram,
se não conseguir, poderá chamar outra pessoa para ajudá-lo. Pedir que todos os
participantes falem sobre o que observaram e concluíram. Terminar com uma
reflexão sobre a importância de estarmos unidos.
2.
Desenvolvimento da Aula:
Explicar aos alunos a história de Neemias de onde veio e até onde
chegou. Assim enfatizando o mover de Deus em nossas vidas. Cabe neste ponto
expor aos alunos e os mesmos trabalharem algumas perguntas: Qual é o
significado do nome de Neemias? O que o motivou a tal tomada de ação? Far-nos-íamos
o mesmo?
O aspecto de liderança nato em Neemias. Conhecedor e sabedor que
era totalmente dependente de Deus e seu sentimento de amor pelo povo.
Desenvolvimento da espiritualidade dentro e fora da igreja
ressaltando a necessidade de deixarmos ser movidos pela mão de Deus, mas
entender que podemos ajudar ao próximo e não nos acomodar e deixar por conta do
acaso.
1.
Conclusão:
Finalizamos a
aula com três perguntas que serão respondidas em aula, para debate entre os
alunos:
a.
Que tipo de pessoa temos sido: “As que deixam acontecer, as que fazem
acontecer ou aquelas que se espantam com o que aconteceu”?
b. O
que é importante para você no que diz respeito a um líder?
c. Qual
o resultado prático da falta de espiritualidade no desenvolvimento da igreja?
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Cristianismo
O INÍCIO
Gostaria nesta parte de destacar o início
do cristianismo, baseando-se nas escrituras onde Deus constrói o tudo do nada. Não
havia qualquer material pré-existente que Deus tenha manipulado. E mais, a
criação, totalmente dependente de Deus, é um ato altruísta da livre vontade e
do amor de Deus; não é o resultado de uma automatização cósmica acidental ou
descontrolada. Os ensinamentos cristãos acerca da criação não têm qualquer
ligação com um ponto de partida cronológico do mundo material, centrando-se na
afirmação da origem do mundo e da fé em Deus. Deus enche o cosmo gerado com a
sua própria bondade.
“Aquele que
tem, ele só, a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos
homens viu nem pode ver, ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém!” (1
Timóteo 6.16)
Assim começa a história do Cristianismo no
mundo, uma narrativa completamente desenvolvida para estabelecer na humanidade
a oportunidade de uma ligação voluntária e eterna com Cristo Jesus. Deus deu o último
passo em direção à reconciliação através da sua visita histórica ao planeta na
Pessoa de seu Filho. Podemos conhecer de maneira bem pessoal este Deus que
criou o Universo. Os céus e a terra estão aqui. Nós estamos aqui. Deus criou
tudo que vemos e experimentamos. O que nos impede de acessá-lo?
2º E 3º
SÉCULO/IDADE MÉDIA - CRISTIANISMO
O
Cristianismo introduziu-se em todas as classes sociais. Passara já o tempo de
só se encontrarem cristãos entre as classes paupérrimas e iletradas. A Igreja
contava também não poucas pessoas das classes altas e ricas. Eram numerosos os
cristãos na corte imperial e entre os elementos do governo. Não obstante haver
na Igreja forte opinião de que o Cristianismo era incompatível com a profissão
de soldado, eram muitos os cristãos no exército durante o 2º. Século; e eram numerosíssimos
os soldados cristãos ao tempo de Diocleciano. Muitos homens de alta cultura tinham-se
tornado discípulos e usaram sua influência para desenvolver a causa cristã. A
classe mais poderosa no Cristianismo era, porém, constituída de artesãos,
pequenos negociantes, proprietários de pequenas terras, todas as pessoas
humildes. Quem contribuiu para este extraordinário crescimento do Cristianismo?
No início deste período, como no primeiro século, houve muitos missionários
itinerantes que foram os pioneiros do cristianismo. Pelo ano 200 d.C. eram,
porém, poucos esses heróis. Os apologistas ou defensores intelectuais do
Cristianismo realizaram uma grande obra missionária. Um deles foi Justino, o
Mártir (100-165). Era um grego natural de Palestina. Demonstrou sua origem
grega, percorrendo as várias escolas filosóficas à procura da verdade. Numa
dessas viagens, encontrou-se com um notável cristão que o fez compreender que o
clímax da verdade que ele procurava encontra-se em Cristo. Pelo resto da sua
vida, até ao seu marítimo, Justino levou sua vida viajando como os filósofos de
então, ensinando o Cristianismo como filosofia perfeita. Escreveu também muitos
livros com o propósito de explicar a verdade cristã aos pesquisadores pagãos.
Outro apologista notável foi Tertuliano (160-320), advogado cartaginês, já de
meia idade, convertido ao Cristianismo.
PERSEGUIÇÃO
AOS CRISTÃOS
Foi durante
o governo do imperador Nero (54 a 68 DC) que tiveram início as primeiras
perseguições aos cristãos. Estas perduraram de forma interminente, até o
governo de Diocleciano, que promoveu a última e mais cruel delas (303 -305 DC).
Dentre as causas que explicam o combate violento aos cristãos, destacam-se:
· A oposição
dos cristãos à religião oficial de Roma, aos cultos pagãos tradicionais e ao
culto à pessoa do imperador romano;
· A negociação
de diversas instituições romanas como resultado dessa oposição (por exemplo, a
recusa em servir no exército pagão dos romanos)
A
punição e o martírio dos cristãos eram aproveitados como espetáculo trágico, de
grande atração pública, que divertia a população. Lançados numa arena, eles
eram obrigados a enfrentar, desarmados, leões e outras feras. Lançaram
eles, mão de todo o poder de que dispunham, numa tentativa sistemática e
impiedosa de varrer o Cristianismo do Império Romano. Milhares foram
martirizados, a Igreja estava seriamente ameaçada, enfraquecida e em perigo
mortal quando a perseguição foi suspensa pelo imperador Galieno. Seguiu-se, então, a “Pax Longa” (260-303),
durante a qual a Igreja muito conseguiu em número, poder e organização. Assim,
ela ficou habilitada a suportar a última das perseguições, sob Diocleciano.
Esta foi cuidadosamente organizada e ferocíssima, mas de pouca duração em
algumas partes, prejudicando, relativamente pouco, a Igreja.
No 2º e 3º
séculos o caráter geral dos cristãos permaneceu como desde o principio,
bastante elevado, o que os tornava distintos do resto do mundo. Não obstante
haver algumas exceções, os cristãos, em geral, eram conhecidos por sua
moralidade superior. O mundo ficou especialmente impressionado com a expressão
de amor fraternal desses cristãos, qualidade esta que era estranha para o
mundo. Era comum a necessidade entre eles, pois havia muitos pobres. As
perseguições deixavam muitas viúvas e órfãos e provocavam confiscação de bens.
O amor cristão não era somente pelos irmãos na fé. Em época de calamidade, como
pestilências, etc., os cristãos cuidavam dos necessitados, sem distinção, numa
era quando ninguém se atrevia a fazê-lo.
Nesses dois
séculos aparecem duas tendências que mais tarde influenciaram poderosamente a
vida dos cristãos. Uma delas foi o ascetismo, que vem a ser a disciplina do
caráter alcançada pela abstenção voluntária de coisas que em si mesmo são
lícitas. Havia pessoas que jejuavam e renunciavam a vida em sociedade por uma existência
solitária. Pensavam desse modo que seriam possível alcançar uma justiça especial.
A outra tendência foi o legalismo. Era uma interpretação do sentido moral da religião,
como obediência a certas leis e regras definidas. Os legalistas oravam muito e jejuavam
em certos dias da semana e davam esmolas regularmente.
ASCENSÃO E
QUEDA DO PODER PAPAL
A subida ao poder dos Papas deveu-se a
novas teorias, a Papas de grande capacidade, à política europeia e a mudanças
da estrutura social. A teoria inspirou-se na Doação de Constantino, na altura considerada genuína, que concedia
ao Papa todo o poder sobre a igreja e o Império. A partir de Gregório VII (1073
– 1085 DC) também se impôs a ideia de que o poder papal vinha diretamente de
Deus. Através de um astucioso trabalho diplomático, alguns Papas asseguraram-se
de que eram imprescindíveis em todos os níveis da sociedade. A reduzida
sofisticação da política europeia ocidental, em comparação com bizantina e a
muçulmana, garantiu que os Papas ascendessem ao cume do poder.
ENTRE DEUS
E O HOMEM
1º. Ninguém pode julgar o Papa.
2º. A igreja de Roma nunca errou
e jamais errará até o fim dos tempos.
3º. A igreja de Roma foi fundada
pelo próprio Jesus Cristo.
4º. Apenas o Papa pode nomear e
destituir bispos.
5º. Só ele pode ditar novas
leis, criar novos bispados e dividir
os existentes.
6º. Só ele pode transferir
bispos.
7º. Só ele pode convocar concílios
gerais e autorizar leis canônicas.
8º. Só ele pode usar o emblema
imperial.
9º. Pode depor imperadores.
10º. Um papa
nomeado de forma correta é Santo sem qualquer dúvida, pelos méritos de são
Pedro [1]
IDADE MÉDIA
Quando
falamos em Idade Média, é quase impossível não se lembrar daquela antiga
definição que costuma designar esse período histórico como sendo a “idade das
trevas”. Geralmente, este tipo de conceituação pretende atrelar uma perspectiva
negativista ao tempo medieval, como sendo uma experiência de pouco valor e que
em nada pôde acrescer ao “desenvolvimento” dos homens. Para entendermos tamanha
depreciação, é necessário que investiguemos os responsáveis pela crítica à
Idade Média. Foi durante o Renascimento, movimento intelectual do período
Moderno, que observamos a progressiva consolidação desta visão histórica.
Para
os renascentistas, o expresso fervor religioso dos medievais representou um
grave retrocesso para a ciência. Seguindo esta linha de pensamento, vemos que a
Idade Média é simplificada à condição de mero oposto aos ditames e valores que
dominaram a civilização greco-romana. Não por acaso, os renascentistas se
colocavam na posição de sujeitos que se deram o trabalho de “sequenciar” o
conjunto de traços culturais, estéticos e científicos que foram primados na
Antiguidade Clássica e “melancolicamente” abandonados entre os séculos V e XV.
Entretanto,
um breve e mais atento olhar ao mundo medieval nos revela que estas
considerações estão distantes dos vários acontecimentos dessa época. Afinal de
contas, se estivessem vivendo nas “trevas”, como seriam os medievais os
responsáveis pela criação das primeiras universidades? Essa seria apenas uma
primeira questão que pode colocar a Idade Média sob outra perspectiva, mais
coerente e despida dos vários preconceitos perpetuados desde a Idade Moderna.
UNIVERSIDADES – é uma das
invenções da igreja medieval latina que sobreviveu e evoluiu para se tornar na
grande instituição de ensino e de pesquisa que hoje conhecemos. A palavra universitas, usada normalmente para
expressar a vasta gama de matéria estudadas na universidade, significa na
realidade corporação. Refere-se ao fato de a universidade ser uma ação
concentrada de vários professores no mesmo lugar.
E
é neste ponto que o declínio do papado acontece em uma forte desavença entre
Felipe O Belo, rei da França e
Bonifácio VIII. Felipe tentava persuadi-lo para a liberação de mais recursos
para guerra, mas o mesmo reduz os fundos de guerra. Felipe corta o envio de
ouro para Roma. Esta instalada uma guerra entre o império e a igreja.
Neste
período algumas Igrejas se separaram da Igreja Católica por causa de questões
teológicas, e outras causas políticas e raciais. No 5º. século, Nestório,
Patriarca de Constantinopla, foi condenado pela Igreja e banido pelo Imperador
sob a acusação de heresias quanto à pessoa de Cristo. Suas ideias foram aceitas
por muitos cristãos da cidade Síria de Odessa. Os “nestorianos” eram, sem
dúvida, crentes em Cristo. Diferiam da Igreja Católica unicamente por
explicarem a divindade de Cristo de um modo que não era considerado ortodoxo.
Banidos de ódio e acusados de heresias pelo Imperador, foram para a Pérsia. Ali
fortaleceram grandemente o Cristianismo. Foi organizada uma Igreja independente,
chefiada por um arcebispo que, em 498, tomou o título de Patriarca do Oriente.
Mesmo até aqui não havia espaço para os
Pastores de homens, a igreja Católica maciçamente engolia qualquer movimento
antirroma.
REFORMA
“Que
bom que Jesus fala alemão!” Esta é uma inocente exclamação de um leigo ao
ver pela primeira vez os evangelhos escritos em sua própria língua.
Atualmente,o
número de protestantes ronda os 500 milhões em todo o mundo, com presença em
233 países. Concentram-se no Norte da Europa, Atlântico Norte, América do Norte
e partes da América do Sul, Sul da África, Austrália, Nova Zelândia, Papua-Nova
Guiné, ilhas do Pacífico e Coreia do Sul.
A
diversidade remonta a uma única origem, a Reforma do século XVI, na Europa. As
principais figuras envolvidas foram o monge alemão Martinho Lutero (1483-1546),
o advogado francês João Calvino (1509-1564) e o padre suíço Ulrich Zwingli
(1484-1531). Cada um pretendia reformar a Igraja a partir de dentro e restaurar
aquilo que defendiam ser a forma bíblica original. Para sua surpresa, depressa
deram vida a movimentos em massa rumo à mudança.
DESAFIO E
MUDANÇA
Quais
eram as posições destes reformadores? Em primeiro lugar, o único caminho para a
salvação é através nda fé, um dom de Deus. Uma vez que somos pecadores, nada
podemos fazer para nos salvarmos; garantidamente, as boas ações não nos levarão
às portas do Céu. Em segundo lugar, a única autoridade é a bíblia (que deve ser
lida na língua de cada um) e quem afirme representar Deus está errado.
Finalmente,
e como ninguém é melhor que o outro, os crentes são iguais perante Deus. Estas
posições representaram um profundo desafio para a Igreja de então. O Papa e os
padres viram-se, de repende, postos de lado. Quase todos os protestantes
rejeitaram os santos, o monasticismo, o
celibato, a confissão, as imagens e o significado dos sacramentos. Tamanho
desafio foi demasiado para mudar a Igreja, e os protestantes iniciaram um novo
mandamento.
Se
Lutero, Calvino, Zwingli e outros reformadores tivessem vivido um século antes,
teriam conhecido o seu fim na fogueira. Mas a altura era propícia à mudança e
os reformadores tiveram a sorte de ter protetores poderosos.
No
caso de Lutero, foi o príncipe Frederico III da Saxónia; Genebra ofereceu um
porto seguro a Calvino; e quanto a Zwingli, o município de Zurique garantiu que
ele poderia continuar a pregar, a escrever e a ordenar. Os líderes políticos a
quem as suas ideias agradavam viram também uma oportunidade de independência
relativamente a reis distantes (em Inglaterra, a rutura de Henrique VIII com o
Papa, em 1529, enquadra-se neste contexto). O recheio dos cofres vazios com as
receitas provenientes de igrajas e mosteiros confiscados também ajudou. Com
grade sucesso, o alvo dos reformadores foram as classes dirigentes.
RADICAIS
NAS FILEIRAS
As classes dirigentes não foram as únicas a
adotar as novas crenças. O povo também ficou influenciado, pressentindo o
desafio do poder. A afirmação de que cada um podia ler a Bíblia de modo
autônomo e de que a sua fé dependia da sua relação com Deus constituiu uma
rutura radical. Podia-se ler a Bíblia, rezar e prestar culto a Deus na mais
humilde cabana camponesa, no campo ou num barco de pesca. Esta simplicidade
levou, também, a conceções por parte da Igreja. Sem imagens, sem pinturas,
estátuas, as pessoas concentravam-se apenas em Deus. A afirmação de que
qualquer soberano, do Papa ao rei, era tão pecador quanto o mais humilde
camponês ecoou profundamente entre os oprimidos. Assim, alguns levaram mais
longe as ideias dos reformadores. Pressentia-se a mudança: as economias
transitavam para o capitalismo, a política estava agitada e as crenças
acompanharam essas mudanças. Houve revoltas, a maior, por parte dos camponeses
na Alemanha (1524-1525), liderada por um antigo aluno de Lutero, Thomas
Müntzer. Os chamados Reformadores Radicais foram ainda mais longe. A principal
diferença residia no batismo do crente ou no anabatismo (batizar de novo), como
era designado. Só alguém consciente da sua fé devia ser batizado e isso
adaptava-se a adultos e não a crianças.
QUAL A ORIGEM DA PALAVRA “PROTESTANTE”?
O
nome “protestante” tem origem numa declaração minoritária de delegados
reformadores na Dieta (conferência) de
Speyer (uma cidae alemã), em 1529. Perante uma posição Católica Romana maioritária
que procurava impedir a Reforma, esta minoria realizou uma “Protestatio”
(protesto) contra a maioria. O nome ficou.
· Os Amish formam um grupo religioso ao abrigo
dos menonitas; são herdeiros dos Reformadores Radicais, que levaram ainda mais
longe os ideais dos Reformadores.
O EVANGELHO
DA GRAÇA
O luteranismo conseguiu criar raízes porque
as suas ideias básicas tinham obtido o apoio dos eruditos e das classes
políticas e populares. Como pregador, secerdote e confessor, Lutero ficou
consternado com a devoção popular às indulgências, “créditos” que membros da Igreja concediam na crença de que o perdão
divino dos nossos pecados podia ser comprado com dinheiro. Esta consternação
transformou-se numa produnda preocupação com a essência dos Evangelhos: segundo
a concepção de Lutero, Deus é, acima de tudo, graça e misericórdia. Quando a
hierarquia eclesiástica, incluindo o papado, saiu em defesa das indulgências,
ele acabou por se convencer de que a autoridade final da Igreja estava na
palavra de Deus, que nos fala diretamente através das escrituras. Se os líderes
da Igreja perseguiam todos aqueles que apoiavam o Evangelho da Graça, então
representavam o Anticristo. A mensagem de Lutero coalesceu com um
anticlericalismo muito mpopular.
Lutero podia criticar fervorosamente
governantes, príncipes e magistrados, mas outorgava-lhes uma função quase
episcopal no governo da Igreja. O luteranismo tendia a ser socialmente
conservador e tratava as diferenças no seio da sociedade como uma dádiva de
Deus. Quando os artesãos e camponeses se sublevaram, entre 1524 e 1525, e
reivindicaram o apoio das Escrituras na sua luta pela abolição da servidão e de
outrs formas de injustiça, Lutero mostrou-se indignado, sobretudo quando eles
recorreram às armas para defenderem a sua causa. A liberdade do Evangelho devia
ser entendida espiritual e não politicamente.
CONCLUSÃO
Percebo que os pastores, os anunciadores
das boas novas sempre estiveram à espreita destas guerras, cruzadas promovidas
pela Igreja Católica, afim de injetar o evangelho de Jesus Cristo nas camadas
sociais mais inferiores. Camadas estas que sofriam com a opressão por meio dos
impostos e pagamentos para receberem benefícios religiosos. Isto é, o
verdadeiro trabalho pastoral é encontrar caminhos, portas, fendas com a
finalidade de que o perfume doce e suave do Evangelho da salvação adentre os
corações necessitados. Homens de Deus sempre estiveram e sempre estarão em todo
o globo falando da graça salvadora.
O
teólogo alemão Dietrich Bonhoeffer[2] que pregou Cristo durante
o nazismo, escreveu: “todo mal causado por Hitler e pelos seus possui data de validade.
Porém , o amor e a graça de nosso Deus manifestados em Cristo Jesus são
intransponíveis, indestrutíveis, incontroláveis e intermináveis.”
Lutero
fugiu para um castelo na Alemanha para lá traduzir a Bíblia, na solidão do
isolamento escreveu um dos mais belos hinos do Cantor Cristão “Castelo Forte”,
a primeira estrofe relata bem sua situação, preso, porém seguro com Deus, “Castelo forte é nosso Deus, espada e bom
escudo...”.
Dietrich Bonhoeffer e Lutero passaram por inúmeros
problemas e perseguições, medos e angústias, escondidos ficaram por muito
tempo, contudo, o Evangelho nunca parou de crescer na vida deles e nas daqueles
que os ouviam. ” Mas que importa? Contanto que, de toda maneira, ou
por pretexto ou de verdade, Cristo seja anunciado, nisto me regozijo, sim, e me
regozijarei;” (Filipenses 1.18)
Hoje o mundo surfa na onda da prosperidade
que tem levado muitos a buscar um deus que acaba e se dissolve. Como uma onda
que começa grande mas termina sem forças na areia, assim são estas religiões.
Os pregadores do verdadeiro Evangelho precisam estar atentos como nossos
reformadores que perceberam a necessidade daqueles que se machucavam e se feriam
quando a onda batia na praia, vendo neles a chance de plantar a semente que é
Jesus Cristo, amemos e reformemos nossos corações e mentes no amor imaculado de
Deus. ”Cheguemo-nos, pois, confiadamente ao trono da graça, para que recebamos
misericórdia e achemos graça, a fim de sermos socorridos no momento oportuno.”
(Hebreus 4.16)
BIBLIOGRAFIA
· BAHR, Ann
Marie B. Cristianismo – 2000 anos da fé
cristã. Australia: ullmann, 2009. 445p.
· BÍBLIA, de
Estudo. Aplicação Pessoal. São Paulo: CPAD, 1995. 2012p.
· BRAICK,
Ramos Patrícia. MOTA, Becho Myriam.
História da cavernas ao terceiro milênio. 2. ed.
São Paulo: MODERNA, 2006.
88p.
· COTRIM,
Gilberto. Historia Glibal. São Paulo: SARAIVA, 2010.
320p.
· CURY,
Augusto. O mestre da Vida. Rio de Janeiro: Sextante, 2006. 166p.
· VIEIRA,
Valmir. Criatividade na Liderança. Rio de Janeiro: CLIC(Centro de Liderança
Criativa), 2012. 224p.
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Você é inestimável para aqueles que te amam
Um conhecido professor começou sua palestra segurando uma nota de vinte reais, numa sala com duzentas pessoas. Ele perguntou: “Quem gostaria de ganhar esta nota de vinte reais?” Mãos começaram a se levantar.
O professor disse: “Eu vou dar a esta nota de vinte reais a um de vocês, mas em primeiro lugar, deixe-me fazer isso. “Ele começou a amassar o papel. Ele perguntou: “Quem ainda a quer?” Ainda muitas mãos se levantaram.
“Bem, se eu fizer isso?” Ele jogou a nota no chão e começou a pisá-la com seu sapato. Ele pegou-a, agora amassada e
suja e perguntou: “Quem ainda quer?” Ainda assim as mãos se levantaram no ar.
suja e perguntou: “Quem ainda quer?” Ainda assim as mãos se levantaram no ar.
Meus amigos, nós todos aprendemos uma lição muito valiosa. Não importa o que foi feito com a nota, ela ainda era desejada por muitos, porque não houve redução no valor. Ela ainda vale vinte reais.
Muitas vezes em nossas vidas, nós somos ignorados, amassados e moídos na sujeira, que são as decisões que tomamos e as circunstâncias que vêm em nosso caminho. Nós podemos nos sentir como se estivéssemos sem valor e inúteis.
Mas não importa o que aconteceu ou vai acontecer, você nunca perderá o seu valor: sujo ou limpo, totalmente amassado ou levemente enrugado, você ainda é inestimável para aqueles que te amam.
A ùltima corda
Era uma vez um grande violinista chamado Paganini. Alguns diziam que ele era muito estranho. Outros, que era sobrenatural. As notas mágicas que saíam de seu violino tinham um som diferente, por isso ninguém queria perder a oportunidade de ver seu espetáculo.
Numa certa noite, o palco de um auditório repleto de admiradores estava preparado para recebê-lo. A orquestra entrou e foi aplaudida. O maestro foi ovacionado. Mas quando a figura de Paganini surgiu, triunfante, o público delirou. Paganini coloca seu violino no ombro e o que se assiste a seguir é indescritível. Breves e semibreves, fusas e semifusas, colcheias e semicolcheias parecem ter asas e voar com o toque daqueles dedos encantados.
De repente, um som estranho interrompe o devaneio da platéia. Uma das cordas do violino de Paganini arrebenta. O maestro parou. A orquestra parou. O público parou.
Mas Paganini não parou.
Olhando para sua partitura, ele continua a tirar sons deliciosos de um violino com problemas. O maestro e a orquestra, empolgados, voltam a tocar. Mal o público se acalmou quando, de repente, um outro som perturbador derruba a atenção dos assistentes. Uma outra corda do violino de Paganini se rompe. O maestro parou de novo. A orquestra parou de novo.
Paganini não parou.
Como se nada tivesse acontecido, ele esqueceu as dificuldades e avançou, tirando sons do impossível. O maestro e a orquestra, impressionados voltam a tocar. Mas o público não poderia imaginar o que iria acontecer a seguir. Todas as pessoas, pasmas, gritaram OOHHH! Que ecoou pela abobada daquele auditório. Uma terceira corda do violino de Paganini se quebra. O maestro pára. A orquestra pára. A respiração do público pára.
Mas Paganini não pára.
Como se fosse um contorcionista musical, ele tira todos os sons da única corda que sobrara daquele violino destruído. Nenhuma nota foi esquecida. O maestro empolgado se anima. A orquestra se motiva. O público parte do silêncio para a euforia, da inércia para o delírio.
Paganini atinge a glória.
Seu nome e sua fama atravessam o tempo. Não apenas como um violinista genial, mas como símbolo do profissional que continua, mesmo diante do aparentemente impossível
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