sábado, 10 de novembro de 2012

O Mundo Vai Acabar em 2012? Pense!


VOCÊ JÁ PLANEJOU SUA MORTE?


 Vivemos em tempos de planejamentos: Planejamento familiar, planejamento acadêmico, planejamento de moradia, planejamento financeiro, planejamento para compra de veículo, planejamento do casamento, planejamento de quantos filhos e mais planejamentos. São tantos planejamentos que nos esquecemos da finalidade ou do real motivo da palavra planejamento: é um plano contendo todas as informações necessárias para execução de uma tarefa, a fim de realizá-la com o mínimo de erro possível.
Bem, então mesmo planejando algo é possível que algum conteúdo de seu plano dê errado e você precise mudar em algum momento, na engenharia de produção existe uma cadeira que se chama PCP (planejamento e controle da produção), segundo informações de mestres no assunto, o que se planeja no início não é o que acontece no fim, isto quer dizer que a todo o momento é necessário correções e novos ajustes para que o resultado final seja o melhor possível. Existe também o planejamento futuro, muito usado na Bolsa de Valores, onde acionistas e investidores analisam o que aconteceu em alguns dias passados para assim fazer a melhor proposta no instante presente.
Mas sabemos que quando planejamos mesmo tendo que mudar durante o percurso a chance de que tudo dê certo é muito alta, porém o que quero dizer é se você já tem sua morte planejada? Acredito que Che Guevara não planejou ser morto e esquartejado, nem o Beatle John Lenon esperava morrer com um tiro na saída de casa, muito menos os passageiros do Air France que caiu no mar, e até hoje não foram encontrados todos os corpos, nem que acordaríamos na manhã de domingo vendo pela televisão o horror dos deslizamentos em Angra dos Reis. Temos vários exemplos, porém amigos e irmãos se as vítimas não tivessem morrido em alguns destes acontecimentos morreriam de qualquer outra forma, pois a bíblia fala que: "Do suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra; porque dela foste tomado; porquanto és pó e em pó te tornarás."  (Gênesis 3 : 19)
Deus deixa claro que iremos morrer, iremos voltar ao pó em algum instante de nossas vidas iremos voltar à terra. Bem! Planejar o que de fato sabemos que irá acontecer acredito que é um tanto quando desnecessário pois, há um ditado popular que diz que a única coisa certa na vida é a morte! O que precisamos planejar não é esta morte e sim o que irá acontecer com nossa alma: "E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu."  (Eclesiastes 12 : 7)
     Nosso espírito irá voltar para Deus que nos deu o mesmo, bem qual será o fim então de nossa alma, o acontecerá com ela?: "Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá." (Ezequiel 18: 4). Então fique claro que se nossa alma pecar ela morrerá, precisamos planejar este fim devemos criar um plano para o fim de nossa alma:
v     "Em verdade, em verdade vos digo que vem a hora, e agora é, em que os mortos ouvirão a voz do Filho de Deus, e os que a ouvirem viverão."  (João 5.25)
v     "Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo." (João 6.51)
v     "Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá;" (João 11.25)
Amigos e irmãos usem este plano, não voltem ao pó da terra sem a certeza de ter planejado um fim para sua alma, convertam-se a Jesus Cristo, corrijam agora e tenho certeza que no fim você será muito feliz:
"O que vencer será vestido de vestes brancas, e de maneira nenhuma riscarei o seu nome do livro da vida; e confessarei o seu nome diante de meu Pai e diante dos seus anjos."  (Apocalipse 3.5)


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Visão de Liderança


VISÃO DE LIDERANÇA
NEEMIAS 1
O plano de aula estabelece para os alunos uma perspectiva geral de identificação e capacitação de um líder.
1. OBJETIVO:
a. Apresentar fatos históricos do período em que viveu Neemias, fazendo assim uma comparação do momento ali encontrado e o que vivemos hoje.
b. Desenvolver uma relação de tomada de atitude olhando para nós e para o próximo.
c. Destacar a importância do planejamento e liderança.

2. MATERIAL UTILIZADO:
a. Bíblia.
b. Conteúdo impresso.
c. Livro (Usos e costumes do período bíblico)

3. TÉCNICAS UTILIZADAS PELO PLANO DE AULA.
a. Exposição Oral.
b. Debates.
c. Perguntas e respostas com o professor mediador.


CONTEÚDO
1. Preparação para o início da aula:
Usar uma dinâmica para aproximar os alunos e os colocar no centro da aula. A dinâmica que iremos usar é a da varinha: Material a ser usado: Um feixe de 16 varinhas (pode-se usar palitos de churrasco) Objetivo: União do grupo. A fé como força que pode agregar, unir e dar resistência às pessoas. Pedir que um dos participantes pegue uma das varinhas e a quebre. (o que fará facilmente). Pedir que outro participante quebre cinco varinhas juntas num só feixe (será um pouco mais difícil). Pedir que outro participante quebre todas as varinhas que restaram, se não conseguir, poderá chamar outra pessoa para ajudá-lo. Pedir que todos os participantes falem sobre o que observaram e concluíram. Terminar com uma reflexão sobre a importância de estarmos unidos.
2. Desenvolvimento da Aula:
Explicar aos alunos a história de Neemias de onde veio e até onde chegou. Assim enfatizando o mover de Deus em nossas vidas. Cabe neste ponto expor aos alunos e os mesmos trabalharem algumas perguntas: Qual é o significado do nome de Neemias? O que o motivou a tal tomada de ação? Far-nos-íamos o mesmo?
O aspecto de liderança nato em Neemias. Conhecedor e sabedor que era totalmente dependente de Deus e seu sentimento de amor pelo povo.
Desenvolvimento da espiritualidade dentro e fora da igreja ressaltando a necessidade de deixarmos ser movidos pela mão de Deus, mas entender que podemos ajudar ao próximo e não nos acomodar e deixar por conta do acaso.
1. Conclusão:
Finalizamos a aula com três perguntas que serão respondidas em aula, para debate entre os alunos:
a. Que tipo de pessoa temos sido: “As que deixam acontecer, as que fazem acontecer ou aquelas que se espantam com o que aconteceu”?
b. O que é importante para você no que diz respeito a um líder?
c. Qual o resultado prático da falta de espiritualidade no desenvolvimento da igreja?



quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Cristianismo


O INÍCIO
     Gostaria nesta parte de destacar o início do cristianismo, baseando-se nas escrituras onde Deus constrói o tudo do nada. Não havia qualquer material pré-existente que Deus tenha manipulado. E mais, a criação, totalmente dependente de Deus, é um ato altruísta da livre vontade e do amor de Deus; não é o resultado de uma automatização cósmica acidental ou descontrolada. Os ensinamentos cristãos acerca da criação não têm qualquer ligação com um ponto de partida cronológico do mundo material, centrando-se na afirmação da origem do mundo e da fé em Deus. Deus enche o cosmo gerado com a sua própria bondade.
“Aquele que tem, ele só, a imortalidade, e habita na luz inacessível; a quem nenhum dos homens viu nem pode ver, ao qual seja honra e poder sempiterno. Amém!” (1 Timóteo 6.16)
     Assim começa a história do Cristianismo no mundo, uma narrativa completamente desenvolvida para estabelecer na humanidade a oportunidade de uma ligação voluntária e eterna com Cristo Jesus. Deus deu o último passo em direção à reconciliação através da sua visita histórica ao planeta na Pessoa de seu Filho. Podemos conhecer de maneira bem pessoal este Deus que criou o Universo. Os céus e a terra estão aqui. Nós estamos aqui. Deus criou tudo que vemos e experimentamos. O que nos impede de acessá-lo?
2º E 3º SÉCULO/IDADE MÉDIA - CRISTIANISMO
O Cristianismo introduziu-se em todas as classes sociais. Passara já o tempo de só se encontrarem cristãos entre as classes paupérrimas e iletradas. A Igreja contava também não poucas pessoas das classes altas e ricas. Eram numerosos os cristãos na corte imperial e entre os elementos do governo. Não obstante haver na Igreja forte opinião de que o Cristianismo era incompatível com a profissão de soldado, eram muitos os cristãos no exército durante o 2º. Século; e eram numerosíssimos os soldados cristãos ao tempo de Diocleciano.    Muitos homens de alta cultura tinham-se tornado discípulos e usaram sua influência para desenvolver a causa cristã. A classe mais poderosa no Cristianismo era, porém, constituída de artesãos, pequenos negociantes, proprietários de pequenas terras, todas as pessoas humildes. Quem contribuiu para este extraordinário crescimento do Cristianismo? No início deste período, como no primeiro século, houve muitos missionários itinerantes que foram os pioneiros do cristianismo. Pelo ano 200 d.C. eram, porém, poucos esses heróis. Os apologistas ou defensores intelectuais do Cristianismo realizaram uma grande obra missionária. Um deles foi Justino, o Mártir (100-165). Era um grego natural de Palestina. Demonstrou sua origem grega, percorrendo as várias escolas filosóficas à procura da verdade. Numa dessas viagens, encontrou-se com um notável cristão que o fez compreender que o clímax da verdade que ele procurava encontra-se em Cristo. Pelo resto da sua vida, até ao seu marítimo, Justino levou sua vida viajando como os filósofos de então, ensinando o Cristianismo como filosofia perfeita. Escreveu também muitos livros com o propósito de explicar a verdade cristã aos pesquisadores pagãos. Outro apologista notável foi Tertuliano (160-320), advogado cartaginês, já de meia idade, convertido ao Cristianismo.

PERSEGUIÇÃO AOS CRISTÃOS
     Foi durante o governo do imperador Nero (54 a 68 DC) que tiveram início as primeiras perseguições aos cristãos. Estas perduraram de forma interminente, até o governo de Diocleciano, que promoveu a última e mais cruel delas (303 -305 DC). Dentre as causas que explicam o combate violento aos cristãos, destacam-se:
· A oposição dos cristãos à religião oficial de Roma, aos cultos pagãos tradicionais e ao culto à pessoa do imperador romano;
· A negociação de diversas instituições romanas como resultado dessa oposição (por exemplo, a recusa em servir no exército pagão dos romanos)
A punição e o martírio dos cristãos eram aproveitados como espetáculo trágico, de grande atração pública, que divertia a população. Lançados numa arena, eles eram obrigados a enfrentar, desarmados, leões e outras feras. Lançaram eles, mão de todo o poder de que dispunham, numa tentativa sistemática e impiedosa de varrer o Cristianismo do Império Romano. Milhares foram martirizados, a Igreja estava seriamente ameaçada, enfraquecida e em perigo mortal quando a perseguição foi suspensa pelo imperador Galieno.  Seguiu-se, então, a “Pax Longa” (260-303), durante a qual a Igreja muito conseguiu em número, poder e organização. Assim, ela ficou habilitada a suportar a última das perseguições, sob Diocleciano. Esta foi cuidadosamente organizada e ferocíssima, mas de pouca duração em algumas partes, prejudicando, relativamente pouco, a Igreja.
No 2º e 3º séculos o caráter geral dos cristãos permaneceu como desde o principio, bastante elevado, o que os tornava distintos do resto do mundo. Não obstante haver algumas exceções, os cristãos, em geral, eram conhecidos por sua moralidade superior. O mundo ficou especialmente impressionado com a expressão de amor fraternal desses cristãos, qualidade esta que era estranha para o mundo. Era comum a necessidade entre eles, pois havia muitos pobres. As perseguições deixavam muitas viúvas e órfãos e provocavam confiscação de bens. O amor cristão não era somente pelos irmãos na fé. Em época de calamidade, como pestilências, etc., os cristãos cuidavam dos necessitados, sem distinção, numa era quando ninguém se atrevia a fazê-lo.
Nesses dois séculos aparecem duas tendências que mais tarde influenciaram poderosamente a vida dos cristãos. Uma delas foi o ascetismo, que vem a ser a disciplina do caráter alcançada pela abstenção voluntária de coisas que em si mesmo são lícitas. Havia pessoas que jejuavam e renunciavam a vida em sociedade por uma existência solitária. Pensavam desse modo que seriam possível alcançar uma justiça especial. A outra tendência foi o legalismo. Era uma interpretação do sentido moral da religião, como obediência a certas leis e regras definidas. Os legalistas oravam muito e jejuavam em certos dias da semana e davam esmolas regularmente.

ASCENSÃO E QUEDA DO PODER PAPAL
     A subida ao poder dos Papas deveu-se a novas teorias, a Papas de grande capacidade, à política europeia e a mudanças da estrutura social. A teoria inspirou-se na Doação de Constantino, na altura considerada genuína, que concedia ao Papa todo o poder sobre a igreja e o Império. A partir de Gregório VII (1073 – 1085 DC) também se impôs a ideia de que o poder papal vinha diretamente de Deus. Através de um astucioso trabalho diplomático, alguns Papas asseguraram-se de que eram imprescindíveis em todos os níveis da sociedade. A reduzida sofisticação da política europeia ocidental, em comparação com bizantina e a muçulmana, garantiu que os Papas ascendessem ao cume do poder.
ENTRE DEUS E O HOMEM
1º. Ninguém pode julgar o Papa.
2º. A igreja de Roma nunca errou e jamais errará até o fim dos tempos.
3º. A igreja de Roma foi fundada pelo próprio Jesus Cristo.
4º. Apenas o Papa pode nomear e destituir bispos.
5º. Só ele pode ditar novas leis, criar novos bispados e      dividir os existentes.
6º. Só ele pode transferir bispos.
7º. Só ele pode convocar concílios gerais e autorizar leis canônicas.
8º. Só ele pode usar o emblema imperial.
9º. Pode depor imperadores.
10º. Um papa nomeado de forma correta é Santo sem qualquer dúvida, pelos méritos de são Pedro [1]

IDADE MÉDIA
Quando falamos em Idade Média, é quase impossível não se lembrar daquela antiga definição que costuma designar esse período histórico como sendo a “idade das trevas”. Geralmente, este tipo de conceituação pretende atrelar uma perspectiva negativista ao tempo medieval, como sendo uma experiência de pouco valor e que em nada pôde acrescer ao “desenvolvimento” dos homens. Para entendermos tamanha depreciação, é necessário que investiguemos os responsáveis pela crítica à Idade Média. Foi durante o Renascimento, movimento intelectual do período Moderno, que observamos a progressiva consolidação desta visão histórica.
     Para os renascentistas, o expresso fervor religioso dos medievais representou um grave retrocesso para a ciência. Seguindo esta linha de pensamento, vemos que a Idade Média é simplificada à condição de mero oposto aos ditames e valores que dominaram a civilização greco-romana. Não por acaso, os renascentistas se colocavam na posição de sujeitos que se deram o trabalho de “sequenciar” o conjunto de traços culturais, estéticos e científicos que foram primados na Antiguidade Clássica e “melancolicamente” abandonados entre os séculos V e XV.
Entretanto, um breve e mais atento olhar ao mundo medieval nos revela que estas considerações estão distantes dos vários acontecimentos dessa época. Afinal de contas, se estivessem vivendo nas “trevas”, como seriam os medievais os responsáveis pela criação das primeiras universidades? Essa seria apenas uma primeira questão que pode colocar a Idade Média sob outra perspectiva, mais coerente e despida dos vários preconceitos perpetuados desde a Idade Moderna.
UNIVERSIDADES – é uma das invenções da igreja medieval latina que sobreviveu e evoluiu para se tornar na grande instituição de ensino e de pesquisa que hoje conhecemos. A palavra universitas, usada normalmente para expressar a vasta gama de matéria estudadas na universidade, significa na realidade corporação. Refere-se ao fato de a universidade ser uma ação concentrada de vários professores no mesmo lugar.
E é neste ponto que o declínio do papado acontece em uma forte desavença entre Felipe O Belo, rei da França e Bonifácio VIII. Felipe tentava persuadi-lo para a liberação de mais recursos para guerra, mas o mesmo reduz os fundos de guerra. Felipe corta o envio de ouro para Roma. Esta instalada uma guerra entre o império e a igreja.
Neste período algumas Igrejas se separaram da Igreja Católica por causa de questões teológicas, e outras causas políticas e raciais. No 5º. século, Nestório, Patriarca de Constantinopla, foi condenado pela Igreja e banido pelo Imperador sob a acusação de heresias quanto à pessoa de Cristo. Suas ideias foram aceitas por muitos cristãos da cidade Síria de Odessa. Os “nestorianos” eram, sem dúvida, crentes em Cristo. Diferiam da Igreja Católica unicamente por explicarem a divindade de Cristo de um modo que não era considerado ortodoxo. Banidos de ódio e acusados de heresias pelo Imperador, foram para a Pérsia. Ali fortaleceram grandemente o Cristianismo. Foi organizada uma Igreja independente, chefiada por um arcebispo que, em 498, tomou o título de Patriarca do Oriente.
     Mesmo até aqui não havia espaço para os Pastores de homens, a igreja Católica maciçamente engolia qualquer movimento antirroma.

REFORMA
     “Que bom que Jesus fala alemão!” Esta é uma inocente exclamação de um leigo ao ver pela primeira vez os evangelhos escritos em sua própria língua.
Atualmente,o número de protestantes ronda os 500 milhões em todo o mundo, com presença em 233 países. Concentram-se no Norte da Europa, Atlântico Norte, América do Norte e partes da América do Sul, Sul da África, Austrália, Nova Zelândia, Papua-Nova Guiné, ilhas do Pacífico e Coreia do Sul.
A diversidade remonta a uma única origem, a Reforma do século XVI, na Europa. As principais figuras envolvidas foram o monge alemão Martinho Lutero (1483-1546), o advogado francês João Calvino (1509-1564) e o padre suíço Ulrich Zwingli (1484-1531). Cada um pretendia reformar a Igraja a partir de dentro e restaurar aquilo que defendiam ser a forma bíblica original. Para sua surpresa, depressa deram vida a movimentos em massa rumo à mudança.


DESAFIO E MUDANÇA
Quais eram as posições destes reformadores? Em primeiro lugar, o único caminho para a salvação é através nda fé, um dom de Deus. Uma vez que somos pecadores, nada podemos fazer para nos salvarmos; garantidamente, as boas ações não nos levarão às portas do Céu. Em segundo lugar, a única autoridade é a bíblia (que deve ser lida na língua de cada um) e quem afirme representar Deus está errado.
Finalmente, e como ninguém é melhor que o outro, os crentes são iguais perante Deus. Estas posições representaram um profundo desafio para a Igreja de então. O Papa e os padres viram-se, de repende, postos de lado. Quase todos os protestantes rejeitaram os santos, o  monasticismo, o celibato, a confissão, as imagens e o significado dos sacramentos. Tamanho desafio foi demasiado para mudar a Igreja, e os protestantes iniciaram um novo mandamento.
Se Lutero, Calvino, Zwingli e outros reformadores tivessem vivido um século antes, teriam conhecido o seu fim na fogueira. Mas a altura era propícia à mudança e os reformadores tiveram a sorte de ter protetores poderosos.
No caso de Lutero, foi o príncipe Frederico III da Saxónia; Genebra ofereceu um porto seguro a Calvino; e quanto a Zwingli, o município de Zurique garantiu que ele poderia continuar a pregar, a escrever e a ordenar. Os líderes políticos a quem as suas ideias agradavam viram também uma oportunidade de independência relativamente a reis distantes (em Inglaterra, a rutura de Henrique VIII com o Papa, em 1529, enquadra-se neste contexto). O recheio dos cofres vazios com as receitas provenientes de igrajas e mosteiros confiscados também ajudou. Com grade sucesso, o alvo dos reformadores foram as classes dirigentes.

RADICAIS NAS FILEIRAS
     As classes dirigentes não foram as únicas a adotar as novas crenças. O povo também ficou influenciado, pressentindo o desafio do poder. A afirmação de que cada um podia ler a Bíblia de modo autônomo e de que a sua fé dependia da sua relação com Deus constituiu uma rutura radical. Podia-se ler a Bíblia, rezar e prestar culto a Deus na mais humilde cabana camponesa, no campo ou num barco de pesca. Esta simplicidade levou, também, a conceções por parte da Igreja. Sem imagens, sem pinturas, estátuas, as pessoas concentravam-se apenas em Deus. A afirmação de que qualquer soberano, do Papa ao rei, era tão pecador quanto o mais humilde camponês ecoou profundamente entre os oprimidos. Assim, alguns levaram mais longe as ideias dos reformadores. Pressentia-se a mudança: as economias transitavam para o capitalismo, a política estava agitada e as crenças acompanharam essas mudanças. Houve revoltas, a maior, por parte dos camponeses na Alemanha (1524-1525), liderada por um antigo aluno de Lutero, Thomas Müntzer. Os chamados Reformadores Radicais foram ainda mais longe. A principal diferença residia no batismo do crente ou no anabatismo (batizar de novo), como era designado. Só alguém consciente da sua fé devia ser batizado e isso adaptava-se a adultos e não a crianças.
QUAL A ORIGEM DA PALAVRA “PROTESTANTE”?
O nome “protestante” tem origem numa declaração minoritária de delegados reformadores  na Dieta (conferência) de Speyer (uma cidae alemã), em 1529. Perante uma posição Católica Romana maioritária que procurava impedir a Reforma, esta minoria realizou uma “Protestatio” (protesto) contra a maioria. O nome ficou.
·  Os Amish formam um grupo religioso ao abrigo dos menonitas; são herdeiros dos Reformadores Radicais, que levaram ainda mais longe os ideais dos Reformadores.

O EVANGELHO DA GRAÇA
     O luteranismo conseguiu criar raízes porque as suas ideias básicas tinham obtido o apoio dos eruditos e das classes políticas e populares. Como pregador, secerdote e confessor, Lutero ficou consternado com a devoção popular às indulgências, “créditos” que membros  da Igreja concediam na crença de que o perdão divino dos nossos pecados podia ser comprado com dinheiro. Esta consternação transformou-se numa produnda preocupação com a essência dos Evangelhos: segundo a concepção de Lutero, Deus é, acima de tudo, graça e misericórdia. Quando a hierarquia eclesiástica, incluindo o papado, saiu em defesa das indulgências, ele acabou por se convencer de que a autoridade final da Igreja estava na palavra de Deus, que nos fala diretamente através das escrituras. Se os líderes da Igreja perseguiam todos aqueles que apoiavam o Evangelho da Graça, então representavam o Anticristo. A mensagem de Lutero coalesceu com um anticlericalismo muito mpopular.
     Lutero podia criticar fervorosamente governantes, príncipes e magistrados, mas outorgava-lhes uma função quase episcopal no governo da Igreja. O luteranismo tendia a ser socialmente conservador e tratava as diferenças no seio da sociedade como uma dádiva de Deus. Quando os artesãos e camponeses se sublevaram, entre 1524 e 1525, e reivindicaram o apoio das Escrituras na sua luta pela abolição da servidão e de outrs formas de injustiça, Lutero mostrou-se indignado, sobretudo quando eles recorreram às armas para defenderem a sua causa. A liberdade do Evangelho devia ser entendida espiritual e não politicamente.


CONCLUSÃO
     Percebo que os pastores, os anunciadores das boas novas sempre estiveram à espreita destas guerras, cruzadas promovidas pela Igreja Católica, afim de injetar o evangelho de Jesus Cristo nas camadas sociais mais inferiores. Camadas estas que sofriam com a opressão por meio dos impostos e pagamentos para receberem benefícios religiosos. Isto é, o verdadeiro trabalho pastoral é encontrar caminhos, portas, fendas com a finalidade de que o perfume doce e suave do Evangelho da salvação adentre os corações necessitados. Homens de Deus sempre estiveram e sempre estarão em todo o globo falando da graça salvadora.
O teólogo alemão Dietrich Bonhoeffer[2] que pregou Cristo durante o nazismo, escreveu: “todo mal causado por Hitler e pelos seus possui data de validade. Porém , o amor e a graça de nosso Deus manifestados em Cristo Jesus são intransponíveis, indestrutíveis, incontroláveis e intermináveis.”
Lutero fugiu para um castelo na Alemanha para lá traduzir a Bíblia, na solidão do isolamento escreveu um dos mais belos hinos do Cantor Cristão “Castelo Forte”, a primeira estrofe relata bem sua situação, preso, porém seguro com Deus, “Castelo forte é nosso Deus, espada e bom escudo...”.
     Dietrich Bonhoeffer e Lutero passaram por inúmeros problemas e perseguições, medos e angústias, escondidos ficaram por muito tempo, contudo, o Evangelho nunca parou de crescer na vida deles e nas daqueles que os ouviam. ” Mas que importa? Contanto que, de toda maneira, ou por pretexto ou de verdade, Cristo seja anunciado, nisto me regozijo, sim, e me regozijarei;” (Filipenses 1.18)
     Hoje o mundo surfa na onda da prosperidade que tem levado muitos a buscar um deus que acaba e se dissolve. Como uma onda que começa grande mas termina sem forças na areia, assim são estas religiões. Os pregadores do verdadeiro Evangelho precisam estar atentos como nossos reformadores que perceberam a necessidade daqueles que se machucavam e se feriam quando a onda batia na praia, vendo neles a chance de plantar a semente que é Jesus Cristo, amemos e reformemos nossos corações e mentes no amor imaculado de Deus. ”Cheguemo-nos, pois, confiadamente ao trono da graça, para que recebamos misericórdia e achemos graça, a fim de sermos socorridos no momento oportuno.” (Hebreus 4.16)



BIBLIOGRAFIA
· BAHR, Ann Marie B.  Cristianismo – 2000 anos da fé cristã.  Australia: ullmann, 2009.  445p.
· BÍBLIA, de Estudo.  Aplicação Pessoal.  São Paulo: CPAD, 1995.  2012p.
· BRAICK, Ramos Patrícia. MOTA, Becho Myriam.  História da cavernas ao terceiro milênio.  2. ed.  São Paulo: MODERNA, 2006.  88p. 
· COTRIM, Gilberto.  Historia Glibal.  São Paulo: SARAIVA,  2010.  320p.
· CURY, Augusto.  O mestre da Vida.  Rio de Janeiro: Sextante, 2006.  166p.
· VIEIRA, Valmir.  Criatividade na Liderança.  Rio de Janeiro: CLIC(Centro de Liderança Criativa), 2012.  224p.
    



[1] Carta escrita pelo Papa Gregório VII
[2]  foi um teólogo, pastor luterano, membro da resistência alemã antinazista e membro fundador da Igreja Confessante, ala da igreja evangélica contrária à política nazista.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Você é inestimável para aqueles que te amam


Um  conhecido professor começou sua palestra segurando uma nota de vinte reais, numa sala com duzentas pessoas. Ele perguntou: “Quem gostaria de ganhar esta nota de vinte reais?”  Mãos começaram a se levantar.
O professor disse: “Eu vou dar a esta nota de vinte reais a um de vocês, mas em primeiro lugar, deixe-me fazer isso. “Ele começou a amassar o papel. Ele perguntou: “Quem ainda a quer?” Ainda muitas mãos se levantaram.
“Bem, se eu fizer isso?” Ele jogou a nota no chão e começou a pisá-la com seu sapato. Ele pegou-a, agora amassada e
suja e perguntou: “Quem ainda quer?” Ainda assim as mãos se levantaram no ar.
Meus amigos, nós todos aprendemos uma lição muito valiosa. Não importa o que foi feito com a nota, ela ainda era desejada por muitos, porque não houve redução no valor. Ela ainda vale vinte reais.
Muitas vezes em nossas vidas, nós somos ignorados, amassados e moídos na sujeira, que são as decisões que tomamos e as circunstâncias que vêm em nosso caminho. Nós podemos nos sentir como se estivéssemos sem valor e inúteis.
Mas não importa o que aconteceu ou vai acontecer, você nunca perderá o seu valor: sujo ou limpo,  totalmente amassado ou levemente enrugado, você ainda é inestimável para aqueles que te amam.

A ùltima corda


Era uma vez um grande violinista chamado Paganini. Alguns diziam que ele era muito estranho. Outros, que era sobrenatural. As notas mágicas que saíam de seu violino tinham um som diferente, por isso ninguém queria perder a oportunidade de ver seu espetáculo.
Numa certa noite, o palco de um auditório repleto de admiradores estava preparado para recebê-lo. A orquestra entrou e foi aplaudida. O maestro foi ovacionado. Mas quando a figura de Paganini surgiu, triunfante, o público delirou. Paganini coloca seu violino no ombro e o que se assiste a seguir é indescritível. Breves e semibreves, fusas e semifusas, colcheias e semicolcheias parecem ter asas e voar com o toque daqueles dedos encantados.
De repente, um som estranho interrompe o devaneio da platéia. Uma das cordas do violino de Paganini arrebenta. O maestro parou. A orquestra parou. O público parou.
Mas Paganini não parou.
Olhando para sua partitura, ele continua a tirar sons deliciosos de um violino com problemas. O maestro e a orquestra, empolgados, voltam a tocar. Mal o público se acalmou quando, de repente, um outro som perturbador derruba a atenção dos assistentes. Uma outra corda do violino de Paganini se rompe. O maestro parou de novo. A orquestra parou de novo.
Paganini não parou.
Como se nada tivesse acontecido, ele esqueceu as dificuldades e avançou, tirando sons do impossível. O maestro e a orquestra, impressionados voltam a tocar. Mas o público não poderia imaginar o que iria acontecer a seguir. Todas as pessoas, pasmas, gritaram OOHHH! Que ecoou pela abobada daquele auditório. Uma terceira corda do violino de Paganini se quebra. O maestro pára. A orquestra pára. A respiração do público pára.
Mas Paganini não pára.
Como se fosse um contorcionista musical, ele tira todos os sons da única corda que sobrara daquele violino destruído. Nenhuma nota foi esquecida. O maestro empolgado se anima. A orquestra se motiva. O público parte do silêncio para a euforia, da inércia para o delírio.
Paganini atinge a glória.
Seu nome e sua fama atravessam o tempo. Não apenas como um violinista genial, mas como símbolo do profissional que continua, mesmo diante do aparentemente impossível

A PLENITUDE DOS TEMPOS

  Gálatas 4:4 – mas, vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei.   Neste texto o apóstolo...