sábado, 19 de abril de 2014

CONVERSANDO COM CRISTO JESUS SOBRE O QUE LHE ACONTECEU NA PÁSCOA - ISAÍAS 53.7


CONVERSANDO COM CRISTO JESUS SOBRE O QUE LHE ACONTECEU NA PÁSCOA ISAÍAS 53.7
Toda vez que ouvimos a palavra Páscoa nossa mente imediatamente remete ao coelho com a cesta cheia de chocolates, na verdade o dia mais especial para humanidade foi trocado por muitas e muitas cestas de chocolates.
     A Páscoa, a mais importante data santificada cristã, celebra a ressurreição de Jesus Cristo. Muitos costumes ligados à Páscoa são anteriores ao cristianismo, tendo origem em festas pagãs, bem como também na Páscoa judaica, o (xsape – Pesach - passar por cima, saltar por cima).
A Primavera, deusa teutônica representada pelo coelho, era homenageada em festivais realizados à chegada dessa estação. Sob influência dos primeiros cristãos, por volta do século II d.C, a comemoração foi sendo transformada em festividade cristã. A páscoa judaica nada tem a ver com Cristo. É celebrada em lembrança ao êxodo dos judeus do Egito.
A data da Páscoa cristã foi estabelecida pelo Concílio de Nicéia, em 325 d.C: O primeiro domingo, após a primeira lua cheia do equinócio da primavera. Isso faz dela uma festa móvel no calendário. O coelho, o ovo e o chocolate em sua origem não são símbolos cristãos e, em contexto religioso, representam conceitos complexos demais para o entendimento infantil. Certamente faz mais sentido para a criança a figura do Papai Noel, personificação da bondade e do carinho, homenageando com brinquedos o nascimento do Menino Jesus e com ovos de chocolate o seu renascimento.
Na verdade, esquecemos o significado da Páscoa, na celebração Judaica a festa é realizada pela saída do povo de Deus do Egito. Hodiernamente comemoramos a Páscoa através do sacrifício de Jesus na cruz, cumprindo as palavras do profeta Isaias: "Ele foi oprimido e humilhado, mas não abriu a boca; como cordeiro foi levado ao matadouro; e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca." (Isaías 53.7).
Gostaria que, Juntos com Cristo víssemos seus passos para elaboração da maior festa de Páscoa que o mundo já viu.
LEMBREM-SE DO QUE EU IREI FAZER POR VOCÊS.
“Enquanto comiam, tomou Jesus um pão, e, abençoando-o, o partiu, e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo. A seguir, tomou um cálice e, tendo dado graças, o deu aos discípulos, dizendo: Bebei dele todos; porque isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados. E digo-vos que, desta hora em diante, não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber, novo, convosco no reino de meu Pai. E, tendo cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras.” (Mateus 26.26-30).
     O interessante de estudarmos este texto é que é o único momento da história de Cristo Jesus, onde Ele pede que os seus lembrem-se do que faria para remir muitos do pecado. O fato é que não damos muito valor para esta ocasião, onde um número grande de pessoas usa este dia para viajar com a família, para adiantar algumas tarefas que estão atrasadas. Não damos importância para o momento em que o Mestre pediu (...) façam isto em memória de mim. (Lucas 22.19)
     Nós acabamos de ver o primeiro passo do mestre para nos ensinar a recordar da verdadeira Páscoa. Então pare tudo agora, antes de continuar, precisamos saber que neste instante, Cristo vislumbrou que sua morte seria para muitos, que seu sacrifício não seria como no Êxodo, mas o sangue derramado estaria disponível para a humanidade em sua totalidade.
EU ESTAVA EM AGONIA POR VOCÊ
“E, saindo, foi, como de costume, para o monte das Oliveiras; e os discípulos o acompanharam. Chegando ao lugar escolhido, Jesus lhes disse: Orai, para que não entreis em tentação. Ele, por sua vez, se afastou, cerca de um tiro de pedra, e, de joelhos, orava, dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, e sim a tua. [Então, lhe apareceu um anjo do céu que o confortava. E, estando em agonia, orava mais intensamente. E aconteceu que o seu suor se tornou como gotas de sangue caindo sobre a terra.]" (Lucas 22.39-44).
     Neste segundo passo nosso Redentor está clamando ao Pai, para que afastasse aquela dor que a cada instante se aproximava. O importante é que Jesus não estava se desviado de sua missão, apenas era sua humanidade gritando antecipadamente pela dor que estava por passar. Contudo, muito embora o cálice lhe fosse repugnante, Ele voluntariamente o tomou, porque era a vontade do Pai. Nesta oração Ele estava sujeitando, de maneira consciente, deliberada e voluntária, todos os seus desejos humanos à perfeita vontade do Pai. Portanto, não houve nem conflito entre Pai e Filho, nem entre a divindade de Cristo e seus desejos humanos.
     Este momento é tão intenso, que a referência ao suor de Cristo parecer com sangue é o fato primordial, e somente Lucas por ser médico relatou esta informação, nenhum outro Evangelho traz este detalhe, pois Lucas sabia que uma pessoa a espera de uma angústia profunda, de um esforço físico e mental que seria submetido poderia ter os capilares rompidos e o sangue misturado com suor. O próprio Cristo declarou que a sua angústia o levava para perto da morte - “E lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai." (Marcos 14.34).
     Jesus tinha ciência de que todo pecado da humanidade breve estaria sobre si, e por nunca conhecer o pecado - “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele fôssemos feitos justiça de Deus." (II Coríntios 5.21) sabia que o Pai se afastaria dEle, pois Deus repudia o pecado - "O Senhor põe à prova ao justo e ao ímpio;  mas, ao que ama a violência, a sua alma o abomina@." (Salmos 11.5).
@ (h)fn;#&f – saneah) - ódio, aversão, inimizade, referindo-se ao homem, a Deus.
EU FUI TRAÍDO POR VOCÊ
“Ora, o traidor lhes tinha dado este sinal: Aquele a quem eu beijar, é esse; prendei-o. E logo, aproximando-se de Jesus, lhe disse: Salve, Mestre! E o beijou.  Jesus, porém, lhe disse: Amigo, para que vieste? Nisto, aproximando-se eles, deitaram as mãos em Jesus e o prenderam." (Mateus 26.48-50)
     Este texto nos remete a pensar em dois pontos o primeiro é o que Judas falou:
Salve Mestre! (xaire, r(abbi  - chaire Rabbi – chaire significa: estar contente; Rabbi significa: meu grande mestre, meu ilustre Senhor).
O outro ponto é o que Jesus respondeu – Amigo, para que vieste? (Amigo – é usado em grego com pessoas que se amam intensamente e dividem as alegrias e as dores)
     Assim somos nós, mentimos ao dizer que estamos felizes em ver o Mestre, mas mesmo assim ele nos ama ao ponto de nos chamar de amigo. Jesus é extraordinário, não há como entender o seu amar, ele não vê o mal em nós, mas sim uma chance de retornarmos a presença do Pai.
EU FUI INTERROGADO, MAS NÃO TE NEGUEI A SALVAÇÃO.
“E não acharam, apesar de se terem apresentado muitas testemunhas falsas. Mas, afinal, compareceram duas, afirmando: Este disse: Posso destruir o santuário de Deus e reedificá-lo em três dias. E, levantando-se o sumo sacerdote, perguntou a Jesus: Nada respondes ao que estes depõem contra ti? Jesus, porém, guardou silêncio. E o sumo sacerdote lhe disse: Eu te conjuro pelo Deus vivo que nos digas se tu és o Cristo, o Filho de Deus. Respondeu-lhe Jesus: Tu o disseste; entretanto, eu vos declaro que, desde agora, vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo sobre as nuvens do céu. Então, o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo: Blasfemou! Que necessidade mais temos de testemunhas? Eis que ouvistes agora a blasfêmia!  Que vos parece? Responderam eles: É réu de morte.  Então, uns cuspiram-lhe no rosto e lhe davam murros, e outros o esbofeteavam, dizendo:" (Mateus 26.60-67)
     Eu te conjuro – O sumo sacerdote obrigou a Cristo romper o silêncio, e nosso Mestre disse que o filho do homem estaria assentado ao lado do Deus Vivo. Os doutores da lei rasgaram as vestes e gritaram réu de morte. Muitos são assim acham que o sacrifício de Cristo é uma mentira, e que Ele não é o filho de Deus. Preferimos acreditar em mentiras!
FUI CRUCIFICADO POR VOCÊ.
“Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram, bem como aos malfeitores, um à direita, outro à esquerda.  Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Então, repartindo as vestes dele, lançaram sortes." (Lucas 23.33-34)
     Cristo preocupado clamou ao Pai para que os perdoasse, pois não sabiam o faziam. Muitos negam a Cristo, mas depois desta leitura você não pode mais ter esta posição, pois agora conhece a verdade.
EU MORRI POR VOCÊ
“Quando, pois, Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado@! E, inclinando a cabeça, rendeu o espírito.” (João 19.30).
@ (tetelestai Tetelestai significa: esta completado, está finalizado, chegou ao fim, o plano foi executado, esta cumprido)
     A morte de Cristo para muitos foi o fim, mas foi apenas o início de tudo, o inicio da nossa salvação, pois quando tudo parecia perdido ele nos respondeu mais uma vez:
EU RESSUSCITEI POR VOCÊ
“Mas, no primeiro dia da semana, alta madrugada, foram elas ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado. E encontraram a pedra removida do sepulcro; mas, ao entrarem, não acharam o corpo do Senhor Jesus. Aconteceu que, perplexas a esse respeito, apareceram-lhes dois varões com vestes resplandecentes. Estando elas possuídas de temor, baixando os olhos para o chão, eles lhes falaram: Por que buscais entre os mortos ao que vive?" (Lucas 24:1-5).
Ø    “sabendo que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará convosco. Porque todas as coisas existem por amor de vós, para que a graça, multiplicando-se, torne abundantes as ações de graças por meio de muitos, para glória de Deus.” (II Coríntios 4.14-15).

Ø    “e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, — pela graça sois salvos, e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus;" (Efésios 2.5-6).

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