domingo, 6 de novembro de 2016

O ENCONTRO QUE MUDOU VIDAS.


JOÃO 1. 32 – 51
A palavra encontro tem seu significado em colisão, choque. Isto é, quando encontramos alguém e este causa tanto impacto em nossas vidas, que nos deixa marcas, assim como, uma colisão de carros. Durante muito tempo João Batista vinha anunciando essa batida, alguém que viria e deixaria impressões fortes na vida de muitas pessoas.
              Não podemos esquecer que essas trombadas podem causar mudanças positivas e assim, nos transformando em pessoas melhores, em homens e mulheres de ação, de enfrentamento, de caráter transformado. Contudo há encontros que não nada geram. Não porque o esbarrão foi fraco e de forma nenhuma deixou marcas, mas na verdade o confrontado optou por esquecer esse enlaço e continuar vivendo sua vida.
              Dois encontros com a morte:
ü  Adriana Maluendas, 45 anos, que se recorda como se fosse ontem. Adriana estava no World Trade Center exatamente na hora do atentado e lutou machucada pra sobreviver.
ü  Martin Luther King era odiado por muitos segregacionistas do sul, o que culminou em seu assassinato no dia 4 de abril de 1968, momentos antes de uma marcha, num hotel da cidade de Memphis. James Earl Ray confessou o crime, mas, anos depois, repudiou sua confissão.
              Nestes encontros um sobreviveu e o outro morreu, a e colisões que causal vida e outras que infelizmente o fortuito da morte. No texto de João veremos esses encontros de forma clara e suas ações.
1º O ANUNCIO DO ENCONTRO
Então João deu o seguinte testemunho: "Eu vi o Espírito descer do céu como pomba e permanecer sobre ele. Eu não o teria reconhecido, se aquele que me enviou para batizar com água não me tivesse dito: ‘Aquele sobre quem você vir o Espírito descer e permanecer, esse é o que batiza com o Espírito Santo’. Eu vi e testifico que este é o Filho de Deus". João 1.32-34

              É aqui que João anuncia que haverá uma colisão, que Jesus é o Filho de Deus e aquele que se chocar com ele viverá - “e quem vive e crê em mim, não morrerá eternamente. Você crê nisso?” (João 11.26). Pois João usa dois verbos importantes: Eu vi – meus olhos viram, reconheci. E é fato que esse encontro acontecerá. O segundo verbo é: Eu testifico – sou uma testemunha, podem crer.

2° O ENCONTRO GERA UMA OPORTUNIDADE ÚNICA.
No dia seguinte João estava ali novamente com dois dos seus discípulos. Quando viu Jesus passando, disse: "Vejam! É o Cordeiro de Deus!” Ouvindo-o dizer isso, os dois discípulos seguiram a Jesus. Voltando-se e vendo Jesus que os dois o seguiam, perguntou-lhes: "O que vocês querem?” Eles disseram: "Rabi", (que significa Mestre), “onde estás hospedado”? “Respondeu ele: “Venham e verão”“. Então foram, por volta das quatro horas da tarde, viram onde ele estava hospedado e passaram com ele aquele dia. João 1.35-39.

              Essa oportunidade é gerada quando o mestre faz uma pergunta – O que vocês querem? O que vocês esperam desse nosso encontro? Quando ouvimos essas perguntas, acreditamos ser o Gênio da lâmpada. Perguntamos se temos direito a três desejos. Assim como quando encontramos alguém queremos já de imediato saber se essa esbarrada irá gerar alguma vantagem.
              Diferente de nós os discípulos pedem para ficar com Ele - Então foram, por volta das quatro horas da tarde, viram onde ele estava hospedado e passaram com ele aquele dia. Aproveitaram a oportunidade de passar o dia com o Mestre. Não quiseram coisas, apenas passar um dia com o Senhor. Imaginemos o que conversaram o que aprenderam naquele dia. Você já optou em passar um dia com o Senhor? Você já quis tão somente em sua casa ficar conversando com Jesus e ouvindo seus ensinamentos através da Palavra de Deus? Convide Jesus para entrar em sua casa, passe um dia com ele, aproveite essa oportunidade de crescer com o Rabi - Tenham cuidado com a maneira como vocês vivem; que não seja como insensatos, mas como sábios, aproveitando ao máximo cada oportunidade, porque os dias são maus. Efésios 5.15-16.

3º QUANDO O ENCONTRO É BOM, QUEREMOS CONTAR PARA OUTROS.
André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que tinham ouvido o que João dissera e que haviam seguido a Jesus. O primeiro que ele encontrou foi Simão, seu irmão, e lhe disse: "Achamos o Messias" (isto é, o Cristo). E o levou a Jesus. Jesus olhou para ele e disse: "Você é Simão, filho de João. Será chamado Cefas" (que significa Pedro). João 1.40-42.

              Quando o Pr. Valtair passou esses dias em nossa casa, fiquei tão feliz com que aprendi com ele, que comecei a falar com todo mundo. Neste caso percebemos que André foi o primeiro de todos os discípulos de Jesus, você não vê nos evangelhos grandes feitos de André – ‘no futuro faremos uma série de mensagens sobre os discípulos. ’ Mas, temos vários livros e mensagens sobre Pedro e seu temperamento, contudo, sem a ação missionária de seu irmão André em lhe apresentar Jesus, Pedro provavelmente continuaria sendo um pescador. Foi André que, ao ficar feliz com seu encontro, não o guardou para si, mas ficou efusivo e saiu à busca de outro para dividir seu encontro.
              A pergunta é evidente, temos tido esse mesmo entusiasmo em falar de nosso encontro com Jesus. André, sempre preferiu os bastidores, mas sua missão era levar pessoas a Cristo:
3º. 1André Leva Pedro a Jesus – João 1.42 – E o levou a Jesus. Jesus olhou para ele e disse: "Você é Simão, filho de João. Será chamado Cefas" (que significa Pedro).
3º. 2André Leva o menino ao Senhor – João 6.9 "Aqui está um rapaz com cinco pães de cevada e dois peixinhos, mas o que é isto para tanta gente?”.
3º. 3Gregos queriam ver a Jesus – Eles se aproximaram de Filipe, que era de Betsaida da Galiléia, com um pedido: "Senhor, queremos ver Jesus”. Filipe foi dizê-lo a André, e os dois juntos o disseram a Jesus. (João 12.21-22).
              Creio eu que André era o que mais compreendeu as palavras do Mestre - Todo o que o Pai me der virá a mim, e quem vier a mim eu jamais rejeitarei.  (João 6.37). Vamos anunciar nosso encontro com Cristo e levar ouros a conhecê-lo.

4º UM ENCONTRO PODE GERAR DÚVIDAS, APENAS CREIA.
No dia seguinte Jesus decidiu partir para a Galiléia. Quando encontrou Filipe, disse-lhe: "Siga-me". Filipe, como André e Pedro, era da cidade de Betsaida. Filipe encontrou Natanael e lhe disse: "Achamos aquele sobre quem Moisés escreveu na Lei, e a respeito de quem os profetas também escreveram: Jesus de Nazaré, filho de José". Perguntou Natanael: "Nazaré? Pode vir alguma coisa boa de lá?” Disse Filipe: "Venha e veja". Ao ver Natanael se aproximando, disse Jesus: "Aí está um verdadeiro israelita, em quem não há falsidade". Perguntou Natanael: "De onde me conheces?” Jesus respondeu: "Eu o vi quando você ainda estava debaixo da figueira, antes de Filipe o chamar". Então Natanael declarou: "Mestre, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel!” Jesus disse: "Você crê porque eu disse que o vi debaixo da figueira. Você verá coisas maiores do que essa!” E então acrescentou: "Digo-lhes a verdade: Vocês verão o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem". João 1.43-51

              Assim com André, Felipe vai anuncia seu encontro com Jesus a Natanael. Contudo, Natanael fica duvidoso – “Nazaré”? Pode vir alguma coisa boa de lá? A dúvida se transforma em certeza quando encontramos nosso Salvador e Senhor – "Aí está um verdadeiro israelita, em quem não há falsidade". Penso que Natanael ficou assustado e descrente, pois como aquele homem o conhecia? Mas Jesus ao colidir-se com Natanael, deixou marcas muito profundas – "Eu o vi quando você ainda estava debaixo da figueira, antes de Filipe o chamar". Fim! As dúvidas se dissiparam e Natanael pode enfim clamar que Jesus é o Filho de Deus. O encontro continua com Jesus dizendo que Natanael creu, pois Jesus sabia que ele estava fazendo debaixo da figueira, porém deixou claro que coisa maior veria.

Não é diferente conosco, nosso encontro com Jesus nos faz ver grandes coisas como: O ar que respiramos, nossos filhos, natureza, a chuva que cai etc... Transforme esse encontro em algo maior.

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