"Porque o pecado não terá domínio sobre vós; pois
não estais debaixo da lei, e, sim da graça." Romanos 6:14
A frase, "a aliança da graça" não
aparece nas Escrituras, embora seja a expressão mais
correta com respeito da nossa salvação. A
característica maior da nova aliança é a graça de Deus.
"Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas
onde abundou o pecado, super abundou a graça." Romanos 5:20
A palavra "graça" tem dois
sentidos. Primeiro é a disposição divina de nos amar sem qualquer mérito da
nossa parte; amor demonstrado pelo sacrifício
de Jesus por nós. Segundo, a graça de Deus
significa o poder do Espírito Santo que opera em
nós, tornando-nos crentes dignos da nossa chamada.
Verificamos, mais uma vez, o contraste entre as duas
alianças: o que
a lei exigiu
a graça realiza; o que a velha prometeu, a nova produz; onde sobrou pecado na velha aliança, a graça caracteriza a nova. Vejamos a extensão da graça de Deus:
"Sendo justificados gratuitamente, por sua graça."
Romanos
3:24
"Porque a lei foi dada por intermédio de Moisés; a
graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo." João 1:17
"E se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário,
a graça já não é graça." Romanos 11:6
"E estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida
juntamente com Cristo — ... porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto
não vem de vós, é dom de Deus." Efésios 2:5, 8
"Que nos salvou e nos chamou com santa vocação;
não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi
dada em Cristo Jesus antes dos tempos eternos" II Timóteo 1:9
O que é a graça de Deus? É poder e força espiritual; é algo que nos foi dado por sermos incapazes
de produzir por conta própria. A graça de Deus é
salvação, justificação, sustento, perdão. Somos
salvos dos nossos pecados pela graça de Deus
que opera em nós por Cristo Jesus.
AS TRÊS POSSIBILIDADES
Se a nova aliança se baseia na velha e a graça
de Deus é consequência das promessas, da lei,
restam três possibilidades para quem deseja
seguir as recomendações Bíblicas: viver sob a lei
como o povo de Israel, abandonar a escravidão da lei
para viver inteiramente sob a graça de Deus, ou
misturar uma com a outra e tentar tirar "o
melhor" das duas alianças.
O apóstolo Paulo teve o problema constante de orientar os novos crentes a respeito da morte da lei e a liberdade da nova aliança. Os "mensageiros de Satanás" que o seguiram queriam escravisar outra vez os que saíram da velha aliança e nas suas
cartas Paulo afirmou que se entra na segunda
aliança pela fé e pela graça de Deus.
"ó gálatas insensatos! Quem vos fascinou a vós
outros, ante cujos olhos foi Jesus Cristo exposto como crucificado? Quero apenas saber
isto de vós: recebestes o Espírito pelas obras da lei,
ou pela pregação da fé?" Gaiatas 3:1, 2
A tentação de misturar a lei com a graça ainda existe. Há quem queira nos enganar com filosofias engenhosas sobre um dia especial para adoração, ou proibição quanto à comida de carne, ou leis externas sobre a santidade. Estes regulamentos nada servem senão para destruir o poder da graça de Deus.
Não se pode misturar água com óleo, nem o leste com o oeste, nem a lei com a graça. A frase, "a lei Cristã" faz tanto sentido quanto a frase;
"pecado espiritual". Tal coisa não
existe. A salvação não vem pela obediência à lei, mas
inteiramente pela graça.
"Sois assim insensatos que, tendo começado no
Espírito, estejais agora vos aperfeiçoando na carne?" Gaiatas 3:3
A graça que nos perdoa, nos santifica. A graça
de Deus vive em contraste eterno com as obras
da carne. Não pode haver mistura dos dois.
Supliquemos que Deus abra os nossos olhos. Em a nova aliança, a graça de Deus é tudo; o sacrifício de Jesus é suficiente; a nossa parte é aceitar a provisão divina e obedecer a Deus pela fé.
"Graça e paz nos sejam multiplicadas." I Pedro 1
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