A cruz revela a malignidade do
homem e o amor de Deus
Assim sendo, a cruz revela, pela eternidade adentro, a terrível
verdade de que, abaixo da bonita fachada de cultura e educação, o coração
humano é “enganoso... mais do que todas as cousas, e desesperadamente
corrupto” (Jr 17.9), capaz de executar o mal muito além de nossa
compreensão, até mesmo contra o Deus que o criou e amou, e que pacientemente o
supre. Será que alguém duvida da corrupção, da maldade de seu próprio coração?
Que tal pessoa olhe para a cruz e recue dando uma reviravolta, a partir de seu
ser mais interior! Não é à toa que o humanista orgulhoso odeia a cruz!
Ao mesmo tempo que a cruz revela a malignidade do coração humano,
entretanto, ela revela a bondade, a misericórdia e o amor de Deus de uma
maneira que nenhuma outra coisa seria capaz. Em contraste com esse mal
indescritível, com esse ódio diabólico a Ele dirigido, o Senhor da glória, que
poderia destruir a terra e tudo o que nela há com uma simples palavra,
permitiu-se ser zombado, injuriado, açoitado e pregado àquela cruz! Cristo “a
si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte, e morte de cruz”
(Fp 2.8). Enquanto o homem fazia o pior, Deus respondia com amor, não apenas Se
entregando a Seus carrascos, mas carregando nossos pecados e recebendo o
castigo que nós justamente merecíamos.
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